sábado, 24 de fevereiro de 2024

A NARRATIVA DO “GENOCÍDIO” DO PRESIDENTE LULA




A NARRATIVA DO "GENOCÍDIO" DO PRESIDENTE LULA


"30 MIL MORTOS, MULHERES E CRIANÇAS, A MAIORIA DE CIVIS INOCENTES – É UM GENOCÍDIO CONTRA O POVO PALESTINO O QUE ISRAEL ESTÁ FAZENDO EM GAZA"


MAS QUAL A FONTE DESSA INFORMAÇÃO?

"30 mil mortes, sendo a maioria de mulheres e crianças", essa tem sido a frase mais repetida pela imprensa, chefes de Estado, entre eles o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e ideólogos da esquerda, além de muitos cristãos facilmente influenciados pela mídia. Mas de onde vem essa informação, ela é precisa? Ela é confiável? Ela é verdadeira?

Essa informação procede do HAMAS, é isso mesmo, do grupo terrorista que iniciou a carnificina no dia 07 de outubro em Israel, matando aproximadamente 1.200 pessoas e sequestrando outras 200, a maioria mulheres, crianças e idosos no final do feriado religioso de Israel, aliás, esse grupo terrorista, quando não pode mais saquear, resolveu queimar suas vítimas vivas indefesas. É esse grupo terrorista que mata inocentes, denominado HAMAS, que pauta as informações para a mídia internacional. Todos os meios de comunicação aceitam como verdade a informação dos terroristas e citam a fonte: "Dados do Ministério da Saúde em Gaza, administrado pelo Hamas". "A guerra na Faixa de Gaza completou quatro meses na quarta-feira (07.02.2024) com um saldo de 27.708 pessoas mortas pelos ataques israelenses, segundo o Ministério da Saúde em Gaza, administrado pelo Hamas, sendo a maioria de mulheres e crianças".

Só por isso, essa narrativa já deveria ser questionada, e ou totalmente desconsiderada. Porque não dá para dar crédito para assassinos terroristas em hipótese alguma. Vamos para os fatos:

- Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), baseado em Londres, as brigadas Ezzeldin al Qassam do Hamas teriam entre 15 mil e 20 mil combatentes, somente o Hamas, fora os outros grupos terroristas que operaram no território palestino de Gaza. O IISS, por sua vez, mantém o número de 15 mil, embora especifique que a mídia árabe fala em 40 mil (Reportagem publicada em outubro de 2023). Segundo reportagem da BBC de outubro de 2023 somente o "Hamas tem 30 mil combatentes". Considerando que o número de combates de um grupo terrorista deve ser mantido em segredo por uma questão estratégica, é bem provável que numa população de mais de um milhão de pessoas, os grupos terroristas que governam Gaza, apoiando o Hamas, possua um número bem superior.

- Do total dos mortos em Gaza, a grande maioria são de combatentes terroristas do Hamas e dos outros grupos terroristas que o apoiam, claro que existem mulheres e crianças e civis inocentes que morreram no combate, e isso é trágico, mas a grande ironia, disso tudo, é que esses civis, mulheres e crianças, são vítimas do próprio "modus operandi" dos grupos terroristas palestinos, entre eles o Hamas, que se escondem atrás de instituições civis, como Conjuntos Habitacionais, Escolas, Mesquitas e complexos religiosos, Hospitais etc, onde montam seus bunkers, através de uma rede de túneis sofisticados.

- A máquina de propaganda do grupo terrorista Hamas, inunda a mídia ocidental de que "a maioria dos aproximadamente 30 mil mortos, são de mulheres e crianças"; ocultando o número de mortos de seus membros terroristas combatentes que jazem a milhares, abatidos numa guerra justa de Israel pelo seu direito de resgatar seus cidadãos civis sequestrados.

- As Forças de Defesa de Israel (FDI), é um dos exércitos mais preparados tecnologicamente do mundo, que avisa a população civil antes do ataque, ligando nos telefones, enviando mensagens por mídias ou panfletos, antes de qualquer operação, para ter o menor dano possível na guerra, mas os grupos terroristas, especialmente os terroristas do Hamas impedem a saída da população civil, porque utilizam da população civil, para sua própria proteção.

- Portanto, os números apresentados pelo Hamas sobre mortes de civis, devem ser questionados, porque na lógica deles, nenhum combatente terrorista foi abatido até o presente momento, mas só a população civil, e daí vem o mito da narrativa de Genocídio.

O MITO DA NARRATIVA DO GENOCÍDIO DO PRESIDENTE LULA

Primeiramente precisamos definir o que é genocídio. GENOCÍDIO é um termo criado pelo jurista judeu polonês Raphael Lemkin, em 1943, juntando as palavras génos (do grego γένος = família, tribo ou etnia) e caedere (do latim = matar), do sufixo latino - caedo, "ato de matar, que mata, extermina". Foi criado como um conceito específico para designar crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de grupos nacionais, étnicos, raciais e/ou religiosos. As Nações Unidas aprovaram a Convenção para a Prevenção e Punição de Crimes de Genocídio. Esta Convenção estabeleceu o "genocídio" como crime de caráter internacional, e as nações signatárias, comprometeram-se a "efetivar ações para evitá-lo e puni-lo", definindo-o assim:

Por genocídio entende-se quaisquer dos atos abaixo relacionados, cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial, ou religioso, tais como:

(a) Assassinato de membros do grupo;
(b) Causar danos à integridade física ou mental de membros do grupo;
(c) Impor deliberadamente ao grupo condições de vida que possam causar sua destruição física total ou parcial;
(d) Impor medidas que impeçam a reprodução física dos membros do grupo;
(e) Transferir à força crianças de um grupo para outro.

O Estado de Israel não comete genocídio, se a população de Gaza, que em sua grande parte, se confraternizou e fez festa no dia 07 de outubro de 2023 pelos atos terroristas do Hamas, se essa população pressionar o Hamas para entregar as vítimas sequestradas e colocar no poder um governo civil, e não o grupo terrorista Hamas, acaba a guerra imediatamente, porque a guerra não é contra os palestinos, existem muitos palestinos que moram em Israel, trabalham em Israel, estudam em Israel e convivem pacificamente no Estado de Israel, a guerra é contra o Hamas e outros grupos terroristas que atacaram covardemente o Estado de Israel matando seus cidadãos inocentes e sequestrando civis.

Os terroristas do Hamas tem o apoio de grande parte da comunidade árabe islâmica, do Irã xiita, do grupo terrorista libanês Hezbollah, que com seus petrodólares e armamentos, fornecem os equipamentos necessários a esses grupos terroristas, além de convencerem grande parte das nações para condenarem Israel. Muitas nações árabes e de tradição islâmica são rápidas para defenderem a causa palestina, devido ao seu ódio pelo Estado Judeu, mas não são tão solidários para condenarem a guerra perpetrada pela nação guardiã do locais santos do Islã, a Arábia Saudita, no Iemen, contra a etnia Houthi (A guerra 'esquecida' que deixa milhares de crianças feridas e passando fome – BBC News Brasil – 25.06.2023), nem se mobilizaram com a mesma rapidez que fazem em relação a atacar a Israel, quando o Estado Islâmico, matou, torturou e saqueou populações dominadas por eles, e tudo isso no coração do mundo islâmico.

A solução apresentada pela ONU em 1947 era a criação de dois Estados, um judeu e um palestino, se os líderes árabes tivessem aceitado a partilha da Palestina, talvez hoje teríamos uma outra realidade geopolítica. A solução da criação do Estado da Palestina, poderia ser viável, se os palestinos e países árabes apoiassem a criação de um estado palestino pacífico, como foi o Japão após a Segunda Guerra Mundial, ou seja, um país pacifista, não belicoso, sem exército, sem armas letais. Se as autoridades palestinas tivessem investido os milhões de dólares recebidos para a Faixa de Gaza, na população e nas atividades econômicas, certamente a Faixa de Gaza seria uma Singapura, uma Hong Kong, ou uma Taiwam, mas os milhões de dólares enviados para a Faixa de Gaza foram usados pelos terroristas para construir túneis, comprar armamentos, foguetes e misseis. É necessário criar uma Estado Palestino desmilitarizado na Faixa de Gaza, com uma cultura educacional pró paz.

O Estado de Israel fez paz com vários estados da região, Egito, Jordânia, Emirados Árabes, Catar etc. Um Estado Palestino pacifista, desmilitarizado, poderia ser viável e próspero para toda a região, mas, jamais, permitir um Estado Terrorista, cujo principal objetivo é a destruição do Estado de Israel.

Claro que os terroristas do Hamas e outros grupos armados, muitos países árabes, jamais aceitarão um Estado pacifista, desmilitarizado, humanizado, porque seu principal objetivo é a destruição do Estado de Israel e a causa palestina, não deixa de ser uma distração, uma cortina de fumaça, escondendo e encobrindo a péssima gestão política e econômica de seus Estados.

SOBRE A EQUIVOCADA DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE LULA

A ideologia de esquerda do presidente da República o cega para a realidade histórica. Comparar a Guerra justa de Israel contra o terrorismo, na busca de seus cidadãos sequestrados e levados para a Faixa de Gaza, com o holocausto perpetrado pelo nazismo, é muito simplista e perturbador ao mesmo tempo.

O reducionismo histórico dessa narrativa lulista é sul real, a tendenciosidade da fala é assustadora, porque não é possível que o presidente não conheça ou tenha ciência da realidade da situação da Faixa de Gaza e do que significa genocídio, e o que foi o holocausto.

Parece que as hostes petistas e esquerdistas possuem uma atração fatal pela palavra GENOCIDA, foi a palavra mais usada pelos esquerdistas contra o ex Presidente Jair Messias Bolsonaro, agora, cometendo novamente os mesmíssimos erros de conceitos e mensuração, utilizam a palavra pelo qual estão fissurados para atacar o Estado de Israel. É a banalização do mal, feito pelos ideólogos e líderes da esquerda.

Não é fácil dialogar com pessoas intransigentes e mentalmente direcionadas, é uma luta inglória, baseado nas informações dos terroristas, especialmente nas informações do Ministério da Saúde em Gaza, administrado pelo Hamas, o Presidente dá vexame internacional, nenhum líder sério pode concordar com tamanho desatino. Com essa declaração estarrecedora, o Presidente brasileiro, foi elogiado pelos terroristas: "Em comunicado, Hamas elogia fala de Lula sobre Gaza e Holocausto" (Revista Veja), e pelas hostes petistas e esquerdistas.

AS ATITUDES INTERNACIONAIS EQUIVOCADAS DO GOVERNO LULA:

- "Lula volta a repetir que a Ucrânia tem culpa pela guerra com a Rússia. Presidente da República fez a declaração a jornalistas em Abu Dhabi, pouco antes de embarcar de volta ao Brasil; antes, o petista repetiu a mesma opinião em Pequim" – tal posição é inadmissível, "nunca antes na história desse país", alguém culparia uma nação ocupada por outra, vítima de uma invasão sanguinária, como tão culpada como o agressor, é culpar a vítima pelo crime, é como se ele estivesse afirmando que uma mulher estuprada é tão culpada, quanto ao estuprador, somente na narrativa de Lula, isso é possível. Qual o motivo dessa declaração, a amizade de Lula com Putin, que foi agente da antiga KGB do governo comunista da ex URSS;

- "A incursão russa à cidade ucraniana de Mariupol em 2022 deixou milhares de civis mortos e feridos, incluindo muitos em ataques que aparentemente violam o direito internacional, mostram novas descobertas" – Lula ficou calado sobre esse crime contra a humanidade.

- "A destruição de Mariupol pelas forças russas e os esforços contínuos para apagar a cultura ucraniana se destacam como um dos piores capítulos da invasão em larga escala da Ucrânia"- Lula não disse uma só palavra sobre esse crime. Por que? Interesse da esquerda brasileira.

- "Exílios, detenções e 740 ataques: perseguição à Igreja Católica se agrava na Nicarágua. Captura do bispo Isidro Mora é o episódio mais recente de uma ofensiva que se agravou ao longo de 2023 sob regime de Ortega" – Lula não diz uma só palavra de condenação ao regime sanguinário de Daniel Ortega, por que? Daniel Ortega é amigo da esquerda.

- "Tortura e morte de opositores viraram rotina na Venezuela - Na data instituída pela ONU para apoio às vítimas desse crime praticado" - Lula não diz uma só palavra de condenação ao regime sanguinário de Nicolas Maduro. Por que? Maduro é amigo da esquerda.

O Presidente Lula não condena as atrocidades praticadas em Cuba e na Coréia do Norte. Por que? Por que são seus amigos da esquerda mundial.

Com tamanha hipocrisia, Lula ainda acha que tem autoridade moral para condenar o Estado de Israel, que luta para libertar seus cidadãos reféns dos grupos terroristas instalados em Gaza.

Como cristão bíblico, jamais apoiaremos a violência, injustiça, desrespeito ou algo similar, mas também não ficaremos calados e indiferentes, enquanto a iniquidade avança:

"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos! Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça! Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do Senhor dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel"- (Isaías 5:20-24).


Professor Alberto Alves Fonseca está em seu terceiro mandato como vereador em Campinas, SP. É Primeiro Suplente de Senador por São Paulo - Mestre em Ciências da Religião pelo Mackenzie-SP; Formado em História com Licenciatura Plena na USP, formado em Direito no Pd. Anchieta, formado em Pedagogia e em Teologia, e Pastor.

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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