"Qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito", diz a entidade
Nesta quarta-feira (18), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), publicou uma nota oficial sobre as ações do governo a favor do aborto.
Na segunda-feira (16), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, revogou uma portaria assinada na gestão Bolsonaro, que previa aos médicos a necessidade de avisar a polícia em caso de aborto por estupro.
No texto, a CNBB afirma que "reprovam toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto" e argumentam que "qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social".
Eis a nota da CNBB:
A VIDA EM PRIMEIRO LUGAR
Nota da CNBB
"Diante de vós, a vida e a morte. Escolhe a vida!" (cf. Dt 30,19)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não concorda e manifesta sua reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto. Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha.
A hora pede sensatez e equilíbrio para a efetiva busca da paz. É preciso lembrar que qualquer atentado contra a vida é também uma agressão ao Estado Democrático de Direito e configura ataques à dignidade e ao bem-estar social.
A Igreja, sem vínculo com partido ou ideologia, fiel ao seu Mestre, clama para que todos se unam na defesa e na proteção da vida em todas as suas etapas – missão que exige compromisso com os pobres, com as gestantes e suas famílias, especialmente com a vida indefesa em gestação.
Não, contundente, ao aborto!
Possamos estar unidos na promoção da dignidade de todo ser humano.
Brasília-DF, 18 de janeiro de 2023
O arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, reagiu à decisão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, de revogar uma portaria que previa a necessidade de o médico comunicar a polícia em caso de aborto por estupro.
"A Igreja católica não é a favor do aborto! Não é, nunca foi e nunca será a favor do aborto", escreveu no Twitter.
MEU COMENTÁRIO:
Flexibilizar o aborto não obriga quem quer que seja praticá-lo, no entanto, facilita e legaliza um crime contra a vida em seu nascituro, sem qualquer direito de defesa, livrando antecipadamente quem o comete de qualquer penalidade, pelo menos do ponto de vista da sociedade, porém, do ponto de vista bíblico e espiritual, não há como se escapar das consequências.
Agora, em se olhando a questão do ponto de vista da tal "promessa de campanha", e a política governamental em implantação pelo atual governo, sinceramente, há alguma novidade?
Seria inocência dos bispos católicos que compõem a CNBB acreditarem nessa tal promessa, ou o manifesto seria apenas uma espécie de uma resposta "politicamente correta" para seus fiéis católicos praticantes?
A pergunta que não quer calar...
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema