O Minas Tênis Clube decidiu rescindir o contrato do jogador Maurício Souza, conforme informou nas redes sociais, sem explicar razões ou de que forma se dará a dispensa.
“COMUNICADO OFICIAL – MAURÍCIO SOUZA O Minas Tênis Clube informa que o atleta Maurício Souza não é mais jogador do Clube.”, disse o clube no Twitter.
No dia das crianças, Maurício compartilhou a reprodução de uma reportagem sobre o desenho do Superman ter se assumido bissexual com o seguinte comentário: “A, é só um desenho, nada demais. Vai nessa e vamos ver onde vamos parar”. Depois, postou a foto de uma jogadora de basquete transexual dizendo: “Se você achar algum homem nessa foto você é preconceituoso, transfóbico e homofóbico”.
Alvo da acusação de fazer declarações homofóbicas, o que culminou na rescisão de seu contrato com o Minas Tênis Clube, o jogador de vôlei Maurício Souza resolveu se manifestar em seu Instagram, na tarde desta quarta-feira (27).
O atleta começou pedindo desculpas por defender o que acredita.
– Vim aqui para pedir desculpas a todos que se sentiram ofendidos com a minha opinião, por eu defender aquilo que eu acredito. Não foi a minha intenção. Assim como vocês defendem o que vocês acreditam, eu também tenho o direito de defender o que eu acredito. E precisamos brigar por isso – declarou.
Em pouco mais de três minutos de gravação, Maurício frisou que sempre respeitou todos os homossexuais, dentro e fora de quadra, e que não havia cometido nenhum tipo de crime em se expressar.
– Eu não concordo com isso. Eu não sei o que eu fiz, se foi algum crime. Mas se fosse algum crime, eu já estava preso. A polícia já teria vindo aqui em casa me prender. Eu acho que não foi crime nenhum o que eu fiz – reforçou.
O atleta também lamentou a possibilidade de não poder emitir sua opinião.
– Infelizmente, a gente não pode mais dar opinião. Não pode mais colocar os valores acima de tudo, os valores de família, os valores do que a gente acredita. Mas os valores de vocês a gente tem que respeitar a qualquer custo, ou a gente é tachado como homofóbico ou preconceituoso.
O jogador encerra dizendo que pagará o preço necessário e que não vai parar de jogar.
– O preço eu vou pagar. Não tem problema nenhum. Vou continuar jogando, continuar [fazendo] o que tenho que fazer – concluiu.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema