Desde 2019, cristãos têm sido ameaçados e tiveram os serviços essenciais bloqueados por líderes comunitários em Huejutla de los Reyes.
Duas famílias evangélicas no México foram ameaçadas de perder o acesso a água e a serviços essenciais e serem expulsas da comunidade, caso não deixem sua fé e não paguem uma multa, ilegalmente cobrada.
De acordo com a Christian Solidarity Worldwide (CSW), uma organização que trabalha pela liberdade religiosa, as famílias de Nemesio Cruz Hernández e Eligio Santiago Hernández, membros da Primeira Igreja Batista, na cidade de Huejutla de los Reyes, no estado de Hidalgo, foram ameaçadas durante uma reunião comunitária, nesta segunda-feira (6). Na reunião, as famílias foram proibidas até mesmo de falar.
No dia 3 de agosto, os líderes comunitários Jose Marcos Martínez e Julio Alvarado Hernández também ameaçaram o cristão Bartolo Martínez Hernández, por realizar cultos em sua casa. Os líderes multaram Bartolo e o ordenaram a interromper os encontros domésticos.
As duas famílias ameaçadas já tiveram os serviços essenciais (água, esgoto, programas de benefícios do governo e a usina comunitária) bloqueados durante um ano pelos líderes comunitários, quando elas se recusaram a assinar um acordo ilegal em 15 de janeiro de 2020, no qual moradores evangélicos renunciavam sua fé e o direito de realizar serviços religiosos.
Oito famílias foram obrigadas a assinar o acordo, que previa uma multa de 3 mil dólares para quem violasse a determinação extrajudicial. Como as famílias Cruz e Hernández não assinaram o documento, foram multadas. Segundo a CSW, o governo estadual pagou parte da multa, porém, as famílias evangélicas continuaram a ser ameaçadas em 2020 e neste ano.
Cristãos perseguidos no México
No México, o uso de acordos extrajudiciais é comum para perseguir cristãos evangélicos e violar seus direitos humanos e religiosos.
“O governo, tanto em nível estadual quanto federal, deve abordar a cultura de impunidade que tem permitido que violações como essas fiquem sem controle por muito tempo, garantindo que famílias como as de Cruz Hernández e Santiago Hernández sejam livres para praticar qualquer religião ou crença, sem ser forçado a pagar multas ilegais ou enfrentar pressão para renunciar às suas crenças sob a ameaça de ações criminosas, como o corte de serviços básicos e deslocamento forçado”, afirmou a chefe de defesa da CSW, Anna-Lee Stangl.
Segundo a Portas Abertas dos EUA, o caso das duas famílias não é um caso isolado. A perseguição contra cristãos aumentou no México, devido à violência do cartel de drogas, perseguição por católicos tradicionalistas e discriminação violenta por grupos de esquerda anticristãos.
Na Lista de 2020 dos países mais perseguidos da Missão Portas Abertas, o México ficou na 37ª posição.
Fonte: Guiame
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema