sábado, 30 de maio de 2020

Antropóloga critica Bolsonaro por beber leite

"Se fosse maconha estava tudo certo...", ironizou Eduardo. o filho do presidente

Um simples gesto em tomar um copo de leite foi o suficiente para que o presidente Jair Bolsonaro fosse associado mais uma vez ao movimento nazista por parte de seus opositores. Durante sua live transmitida na noite desta quinta-feira (29), o chefe do Executivo citou o Desafio do Leite, criado pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), como forma de incentivar o consumo e ajudar os produtores e a economia.
Entretanto, em matéria publicada pela revista Fórum, a antropóloga Adriana Dias afirmou que "o leite é o tempo todo referência neonazi". Formada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Adriana acusou Bolsonaro de fazer um "jogo de cena".
Tomar branco, se tornar branco. Ele vai dizer que não é, que é pelo desafio, mas é um jogo de cena, como eles sempre fazem – afirmou a antropóloga.
Pesquisador do "bolsonarismo", o também antropólogo David Nemer reforçou as insinuações e chamou o presidente de extremista e tosco. Ele ainda afirmou que o atual governo é motivado pelo ódio.
Nacionalistas brancos fazem manifestações bebendo leite para chamar a atenção para um traço genético conhecido por ser mais comum em pessoas brancas do que em outros – a capacidade de digerir lactose quando adultos. É uma tentativa racista para se embasar em ciência para diferenciar e justificar a raça branca – argumentou Nemer.
Uma das idealizadores do Desafio do Leite, a deputada federal Aline Sleutjes viu tal associação como algo inacreditável.
Eu, Geraldo da Abraleite e Reinaldo de Boer desafiamos o presidente Jair Bolsonaro para o Desafio do Leite: tomar um copo de leite para incentivar o consumo, ajudar os produtores e a economia. Alguns “doutores doentes” dizem que foi um gesto nazista. Morro e não vejo tudo, covardes! – comentou Aline.
Eduardo Bolsonaro rebateu declarações de antropóloga Foto: Reprodução
O deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, também se posicionou por suas redes sociais e criticou as declarações dos antropólogos.
A revista Fórum achou uma “especialista em neonazismo” para denegrir Bolsonaro, que apenas tomou leite a pedido de produtores para incentivar o consumo da bebida saudável. Se fosse maconha estava tudo certo… – ironizou o parlamentar.
Fonte: Pleno News

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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