Com a nova norma, estudantes vão poder pedir que a matrícula e as listas de presença usem seus nomes sociais, e não o que consta no RG.
O
ministro da Educação, Mendonça Filho, homologou nesta quarta-feira (17) o uso
de nome social nas escolas de educação básica de todo o Brasil. A informação
foi divulgada pela assessoria de imprensa do Ministério da Educação na tarde
desta quarta.
A
nova norma, que havia sido aprovada em setembro de 2017 pelo Conselho Nacional
de Educação (CNE), e aguardava a homologação pelo MEC para entrar em vigor.
Com
a mudança, que vale para todas as escolas de educação básica, os estudantes
poderão solicitar que as escolas usem seus nomes sociais, e não os que constam
no RG, em documentos de identificação, listas de presença e outros documentos
oficiais escolares.
Se o
ou a estudante tiver mais de 18 anos, ele ou ela poderá fazer o pedido
diretamente. No caso de estudantes com menos de 18 anos, o pedido deve ser
feito pelo pai, a mãe ou a pessoa responsável.
De
acordo com o MEC, durante o evento, Mendonça Filho afirmou que a regulamentação
do nome social para travestis e transexuais na educação básica "representa
um princípio elementar do respeito as diferenças, do respeito à pessoa
humana". Ele disse ainda que a mudança faz parte do combate do MEC ao
preconceito e ao bullying, e afirmou que esse "é um passo relevante para o
princípio do respeito às diferenças e o combate aos preconceitos".
Respeito
às diferenças
Ainda
segundo o ministro, a reunião em que foi feita a homologação da nova norma
contou com a presença de ativistas do movimento LGBTI, incluindo Luma Nogueira
de Andrade, que foi a primeira travesti do Brasil a conquistar um título de
doutorado e hoje é professora da Universidade da Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
Na
nota divulgada pelo MEC nesta quarta, Luma celebrou a mudança. "O nome ser
negado significa o não acesso aos espaços educacionais. Portanto, se trata de
um direito fundamental que é a educação. Tenho que ter o mesmo acesso à escola
como todas as pessoas neste país, considerando as minhas singularidades",
explicou ela.
"O
lema fundamental da educação é a inclusão. Não é incluir despindo as
diferenças. Pelo contrário. É incluir aceitando e respeitando as diferenças.
Para respeitar e tratar bem as pessoas trans é necessário, primeiro, o respeito
à sua identificação, que é o nome. O nome pelo qual eu me identifico é o nome
pelo qual eu existo." - Luma Nogueira de Andrade (professora da Unilab)
Em
nota divulgada nesta quarta, o MEC afirma que a resolução "busca propagar
o respeito à identidade de gênero e minimizar estatísticas de violência e
abandono da escola em função de bullying, assédio, constrangimento e
preconceitos", e que "o texto determina ainda que as escolas de
educação básica brasileiras, na elaboração e implementação de suas propostas
curriculares e projetos pedagógicos, assegurem diretrizes e práticas com o
objetivo de combate a quaisquer formas de discriminação em função de orientação
sexual e identidade de gênero de estudantes, professores, gestores,
funcionários e respectivos familiares".
Fonte G1
MEU COMENTÁRIO:
Infelizmente o Congresso nacional está desmoralizado. Temos visto a luta da bancada que se diz evangélica, em conjunto coma bancada católica, em contrapor, no sentido de barrar a onda liberalista que denigre e destrói os princípios da família cristã, que são respeitados pela maioria dos brasileiros, no entanto, o governo finge que os apóia, aborta os absurdos no âmbito do legislativo, afaga com visitas nas igrejas, bem como recebe os grandes líderes nos palácios, mas por outro lado, libera os tecnocratas para cumprirem a sua missão, na calada da noite e nos gabinetes, através de normas internas e resoluções, das quais não podemos escapar.
O caminho do liberalismo do Brasil é irreversível e se não acordarmos, logo poderemos ser surpreendidos como a Bolívia.
ACORDA BRASIL!
Oremos!
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema