Especialistas temem que anúncio poderá gerar novas reações violentas de árabes e palestinos
Desde que o presidente Trump fez o anúncio histórico em 6 de dezembro, reconhecendo Jerusalém como capital de Israel, há muita especulação sobre quando a nova embaixada seria inaugurada. Algumas pessoas próximas à Casa Branca disseram a imprensa que poderia demorar até quatro anos, o que poria a decisão em risco, caso o presidente não seja reeleito.
Ao longo desta semana o assunto voltou com força à mídia por declarações divergentes sobre a data em que a embaixada dos EUA se mudará de Tel Aviv para Jerusalém. Na quarta-feira (17), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse a jornalistas que isso ocorreria “muito mais rápido do que as pessoas pensam, dentro de um ano a partir de hoje”.
Horas depois, Trump rejeitou essa possibilidade em uma entrevista à agência Reuters. “Até o final deste ano? Estamos falando de cenários diferentes. Quero dizer, obviamente, isso seria possível só em um arranjo temporário. Não estamos realmente cuidando disso agora”, afirmou.
As declarações divergentes causaram desconforto junto ao governo de Israel, uma vez que Netanyahu reiteradamente afirma os dois países estão negociando a mudança.
Agora, tanto o Wall Street Journal quanto o New York Times relataram que a data acertada será no final de 2019. Segundo fontes próximas a Trump, o prédio que abriga o consulado dos EUA no bairro Arnona, perto do centro de Jerusalém, será totalmente reformado para abrigar a nova embaixada, que precisa seguir rígidos protocolos de segurança.
O The Times of Israel afirma que teve acesso a fontes internas do gabinete de Netanyahu, dando conta que os Estados Unidos estão acelerando o processo, visando transferir a embaixada no prazo de um ano.
Caso se confirmem oficialmente estas informações, especialistas temem que anúncio poderá gerar novas reações violentas de árabes e palestinos. Também mostrará que o governo americano não está preocupado com as ameaças de países islâmicos. O status de Jerusalém é um tema-chave no conflito entre Israel e a Palestina, que está trabalhando na ONU para ser reconhecida como nação independente e ficar com Jerusalém Oriental como sua capital.
Fonte: Gospel Prime
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Point Rhema