"São pessoas que, sem nem conhecer a gente, nos ofertaram", declarou Dalva, dona de uma casa reformada.
Uma igreja evangélica de Campo Grande (MS) está trazendo esperança a quem precisa. O projeto da instituição constrói e restaura casas de famílias carentes da cidade há três anos.
A família Trigueiro pode recomeçar a vida com o apoio da igreja. Eles perderam tudo depois que um incêndio destruiu o imóvel, no Jardim Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Campo Grande, uma semana antes do Natal de 2016.
Sem condições para reconstruir a casa e adquirir novos móveis, dona Dalva Trigueiro contou com a ajuda de voluntários da igreja. O projeto presta auxílio aos necessitados independentemente de religião. Além da casa com dois quartos, banheiro, sala e cozinha, dona Dalva ganhou também toda mobília.
Em entrevista ao G1, a dona de casa se emocionou com a iniciativa da igreja. “Colocaram balcão, providenciaram mármore, um fogão novo, os armários. Nossa, é muita emoção. Eu queria que todo mundo tivesse essa oportunidade que eu tive, de dignidade, de esperança. Porque são pessoas que, sem nem conhecer a gente, nos ofertaram”, comemorou.
No período em que a casa da dona Dalva era reerguida, ela ficou na casa da vizinha, a Fabiana Nascimento. Agora, é a vez da Fabiana contar com o apoio da dona Dalva, já que chegou a vez dela ganhar uma casa novinha com o apoio do mesmo mutirão. “Era o que eu precisava. Era o meu sonho ter minha casa reformada. Fiquei muito feliz. Estou ansiosa para ver como vai ficar depois de pronta. Estou muito ansiosa”, comentou Fabiana.
O pedreiro André Anjos é o responsável por dar vida ao sonho de tantas pessoas. Há cinco meses no projeto, já construiu quatro casas. Ele sente-se orgulhoso por doar seu tempo para o mutirão. “É muito maravilhoso. Eu sinto uma alegria indescritível de colaborar com esse projeto”, declarou André.
Pastora Luciene Lima é quem coordena o trabalho dos voluntários e organiza as doações da comunidade a favor dos carentes.
“Eu comecei fazendo quartinho para crianças. Cada vez que fazia uma coisa foi ficando maior. Eu tenho muitos parceiros. Parceiros que eu até não conheço, que me ligam e falam: pastora, eu tenho tal coisa, um piso. Às vezes nós saímos mais felizes que as pessoas, porque elas ficam chocadas e não sabem como reagir. Nós saímos chorando”, disse a pastora.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema