ITAÚ E UNIBANCO - QUAIS OS EFEITOS DA FUSÃO?

A fusão anunciada entre os grandes bancos brasileiros, ITAÚ E UNIBANCO, trazem algumas expectativas ao povo brasileiro, entre elas:

O que acontecerá com os funcionários?

Por mais que se propague o aumento de funcionários no afã de não assustar os sindicatos, é praticamente impossível imaginar que não haverá demissões. Em cada cidade onde existem âgências dos dois bancos, é lógico e provavel que haverá fusões, para que haja a esperada redução de despesas, sejam elas com recursos humanos, aluguéis e ou manutenção.

A fusão das duas instituições financeiras, não ocorreria somente pelo fato do fortalecimento em sí, mas com certeza faz parte desse jogo empresarial, a mesma prestação de serviços com o enxugamento da máquina administrativa, o que no mínimo aumenta o lucro da nova instituição. Banco não faz nada que aumente suas despesas, muito pelo contrário, seus técnicos trabalham incansavelmente para aliviar os custos e aumentar a lucratividade, o que no mínimo é muito bom para seus acionistas.

Hà 25 anos, quando trabalhava no sistema bancário, fiz parte da transformação do sistema manual para o online do BRADESCO. Pela função de gerência que exercia, era preparado para motivar e convencer os funcionários de que a nova forma de operação não dispensaria a mão de obra. Aos poucos, isso foi ficando muito claro que era apenas uma forma de não trazer pânico ao funcionalismo. A verdade que agências que operavam com cerca de 150 funcionários. Hoje, 20 anos depois, com carteira de clientes e lucratividade maiores, as mesmas agências, nos mesmos prédios, operam normalmente com apenas 30. Sou testemunha disso.

Do ponto de vista dos clientes, acredito que pouca coisa vai mudar, principalmente pelo sistema informatizado, e diga-se a bem da verdade, de primeira qualidade que os bancos já oferecem, no entanto, no quesito TAXAS E SERVIÇOS, apenas entendo que diminui a concorrência, o que em geral não favorece para diminuição dos valores dessa prestação de serviços, e nesse ponto a coisa é ruim.

Os acionistas à primeira vista estão comemorando, uma vez que o aparente fortalecimento do sistema bancário, conforme disse o prórpio Ministro da Fazenda, Guido Mântega, já elevou as ações dos dois bancos, sendo que a fusão que os eleva à condição de primeiro do rank no Brasil, também os promove à condição de maior banco do hemisfério sul.

Isso fará com que os outros gigantes do mercado, BRADESCO e BANCO DO BRASIL, repensem suas atuações, com possibilidade de também fazerem aquisições que os fortaleçam. É o que veremos na continuação.

De qualquer maneira, fica claro que o nosso já sólido sistema financeiro, está atento as mutações do mercado mundial, uma vez que de acordo com as notícias da imprensa, a fusão já estava sendo negociada hà 15 meses, ou seja, os dois bancos se anteciparam à crise e saíram na frente.

Agora, resta aguardar a homologação da fusão por parte das autoridades competentes do país, o que nos parece certa, e o resultado da mega operação.

Àqueles que confiam no Senhor, é bom lembrar sempre que DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO:

Porque é ele o que forma os montes, e cria o vento, e declara ao homem qual é o seu pensamento, o que faz da manhã trevas e pisa os altos da terra; SENHOR, o Deus dos Exércitos, é o seu nome. Amós 4:13