1Cr 13.9: E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aió guiavam o carro. E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas. E, chegando à eira de Quidom, estendeu Uzá a sua mão, para segurar a arca, porque os bois tropeçavam. Então se acendeu a ira do SENHOR contra Uzá, e o feriu, por ter estendido a sua mão à arca; e morreu ali perante Deus.
A intenção de Uzá era proteger a Arca da Aliança. Tal gesto parece ter sido automático, normal para quem estava ali com este objetivo. Provavelmente o fez com a melhor das intenções.
Analisado em primeira instância, Uzá seria absolvido, mas apesar de possíveis jurispridências, há pontos a serem ponderados por instâncias superiores. Deus sabe o que está por detrás dos nossos gestos mais nobres, e esse texto é um convite para este tipo de avaliação.
A Arca era o símbolo máximo da presença de Deus. Ela caminhava à frente do povo durante as suas andanças pelo deserto e indicou o ponto exato por onde Israel deveria atravessar o Jordão.
Depois da construção de um Templo Fixo, permaneceu intocável no compartimento mais nobre da construção. Perante ela o Sacerdote intercedia pelo povo. Em resumo, o maior protege o menor.
Na dispensação atual, a Igreja assumiu a posição de indicadora do caminho que leva a Deus.
Alguém que conduz adiante a Obra de Deus, pode ser tentado a ter uma postura paternal em sua relação com a Igreja. Uma enganosa sensação de essencialidade ministerial. Ora, quem leva adiante a Obra de Deus não leva a Deus. A Obra é resultado da misericórdia do Senhor para conosco, inclusive para com aqueles que a conduzem. Isto nos coloca na posição de absoluta e total submissão a direção dada pela Arca.
Somos prestadores de serviço, um meio e não o fim. Servos e não os donos. Aqueles a quem servimos são os nossos patrões e não a nossa propriedade. A Igreja e não o seu condutor está em posição privilegiada em relação ao governo de Deus. Estamos sob a liderança da a Igreja (Arca) e não sobre ela. Uma atitude diferente desta é um sintoma de fomos mordidos pelo vírus causador da perigosa síndrome de Uzá. Estamos sob ameaça de iminente extermínio ministerial e talvez eterno (Leia mais em Et 3.4 e Hb 13.17).
Faça isto: Coloque-se no seu devido lugar.
Ubirajara Crespo
Editora Naós
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Parabens pelo seu post!!Que Deus lhe abençoe.
ResponderExcluirAbs!
Faculdade Teológica
Rico, inspirador e abençoado conteúdo deste post!!!
ResponderExcluirAbraço e continue sempre na abundante Graça!!!
Seminario Internacional Teologico de São Paulo