Foto: Clemens Bilan/EFE/EPA |
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um cenário preocupante de aumento nas interferências progressistas estrangeiras nos âmbitos político-cultural e, mais alarmantemente, nas igrejas cristãs. Estes movimentos que se disfarçam sob o manto de causas sociais e defesa dos direitos humanos representam um risco direto à fé cristã e aos princípios que sustentam a sociedade brasileira.
Como seguidores da fé cristã, é nossa responsabilidade moral e espiritual nos opormos a essas ações que tentam distorcer e corromper a mensagem do Evangelho e subverter a autonomia das igrejas e da nossa nação.
Essas organizações afirmam estar buscando uma sociedade “justa, inclusiva e sustentável”, mas o que realmente fazem é promover uma agenda globalista que se opõe radicalmente aos princípios ensinados na Bíblia Sagrada. O apoio ao aborto, à ideologia de gênero e à redução do encarceramento não são apenas temas políticos em debate – eles representam um ataque direto aos valores essenciais do cristianismo, como o respeito pela vida, a importância da família e os ensinamentos morais bíblicos. O financiamento dessas pautas por organizações estrangeiras progressistas que não partilham dos princípios cristãos evidencia claramente uma estratégia para enfraquecer a influência da igreja na sociedade brasileira, corrompendo o tecido moral da nação.
Organizações internacionais com inclinações esquerdistas afirmam estar buscando uma sociedade “justa, inclusiva e sustentável”, mas o que fazem é promover uma agenda globalista que se opõe radicalmente aos princípios da Bíblia
Artigos publicados por entidades como o Instituto de Estudos da Religião (Iser) exemplificam essa estratégia. Em vez de reconhecer o valor sagrado da vida, esses textos retratam a defesa do nascituro como uma forma de controle sobre as mulheres, uma visão completamente contrária aos ensinamentos cristãos que afirmam a santidade da vida desde a concepção. Para os cristãos, a vida é um dom de Deus, e cada ser humano é criado à Sua imagem e semelhança, merecendo, portanto, proteção desde a concepção até a morte natural. No entanto, os artigos do Iser buscam inverter essa verdade, apresentando a defesa da vida como uma opressão às mulheres, especialmente às mulheres negras, e como uma imposição patriarcal e racista.
Essa manipulação da narrativa por esquerdistas não é apenas um ataque à fé cristã, mas também uma tentativa de controlar a mentalidade da sociedade, impondo uma visão minoritária e anticristã sobre a maioria dos brasileiros. O conceito de “disputar a mentalidade social”, frequentemente utilizado por esses grupos, é, na verdade, um eufemismo para o controle da narrativa. Eles buscam incessantemente impor uma visão de mundo secularista e anticristã, artificialmente sustentada por um pequeno grupo bem financiado e engajado, sobre a maioria orgânica da sociedade que ainda valoriza os princípios cristãos.
Essa rede de financiamento cruzado é extremamente eficiente em amplificar as vozes e agendas anticristãs. Por exemplo, o Fundo Brasil de Direitos Humanos, que atua como intermediário para doações de organizações como a Ford Foundation e a Open Society Foundations, é uma peça fundamental nesse quebra-cabeça. Além disso, novas organizações progressistas, como a Luminate, fundada pelo bilionário Pierre Omidyar (é dele a First Look Media, grupo por trás do site Intercept), têm se juntado a esse esforço, injetando mais recursos em iniciativas que visam enfraquecer a influência cristã no Brasil. A Luminate, através de seu financiamento direto e indireto, apoia uma série de projetos que buscam redefinir o papel da religião na esfera pública, sempre com um viés secularista e progressista.
A presença cristã na política é fundamental para a preservação dos valores que sustentam nossa sociedade. Desde a defesa da vida até a promoção da justiça, a contribuição dos cristãos para a construção de uma sociedade justa e moralmente saudável é inestimável. O cristianismo ensina que todos os aspectos da vida, incluindo a política, devem ser submetidos à soberania de Deus. Portanto, a tentativa de marginalizar os cristãos sob o pretexto de proteger o Estado laico deve ser rejeitada e combatida firmemente. A participação ativa dos cristãos na política não é apenas um direito, mas uma responsabilidade daqueles que seguem a Cristo.
A aceitação de financiamento estrangeiro de entidades progressistas que se opõem aos princípios cristãos é uma forma de traição à nossa fé
Além disso, é imperativo que os cristãos estejam informados e engajados na defesa de nossos valores. Devemos apoiar políticos e líderes que compartilham de nossa fé e que estão dispostos a lutar contra essas agendas anticristãs. A participação ativa na política e na vida pública não é apenas um direito, mas uma responsabilidade daqueles que seguem a Cristo. A igreja deve ser uma voz profética na sociedade, chamando as pessoas ao arrependimento e defendendo os princípios morais e espirituais que nos foram confiados por Deus, na Sagrada Escritura.
A resistência cristã também deve se manifestar através de uma rejeição clara e inequívoca do financiamento e da influência estrangeira progressista que busca corromper a igreja. Devemos confiar na providência de Deus para suprir nossas necessidades, em vez de recorrer a fontes que comprometem a nossa missão. A independência financeira das igrejas é crucial para manter a sua autonomia espiritual e para resistir às pressões externas.
Além disso, a igreja deve ser ativa na defesa dos valores cristãos na sociedade. Isso inclui apoiar leis e políticas que protejam a vida, a família e a liberdade religiosa. Devemos eleger representantes que compartilhem da nossa fé e que estejam dispostos a defender os princípios cristãos no governo. A igreja não deve se isolar do mundo, mas deve ser uma força ativa para o bem, influenciando a sociedade com os valores do Reino de Deus.
Essa unidade deve se manifestar em diversas áreas: desde a cooperação entre igrejas locais até a participação conjunta em eventos e iniciativas que promovam os valores cristãos. A unidade cristã também deve se estender ao apoio mútuo em momentos de perseguição ou desafio. Quando uma igreja é atacada por forças externas, todas as igrejas devem estar prontas para apoiá-la e defendê-la.
A unidade na igreja também é fortalecida pela educação cristã. Devemos investir na formação teológica dos nossos membros, ensinando-os a discernir as falsas doutrinas e as influências anticristãs que procuram infiltrar-se na igreja. A educação cristã sólida é uma das melhores defesas contra a corrupção espiritual e a manipulação da verdade.
A divisão dentro do corpo de Cristo enfraquece a nossa capacidade de resistir às influências externas esquerdistas
A dependência de Deus é fundamental. Embora devamos ser ativos na defesa da nossa fé, também devemos confiar que Deus está no controle e que Ele protegerá a Sua igreja. As Escrituras nos lembram que “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8,31). Essa promessa nos dá a confiança de que, não importa quão poderosas sejam as forças que se levantam contra nós, a igreja de Cristo prevalecerá.
Devemos permanecer firmes na defesa da vida, da família e da moralidade cristã. Nossa missão é proclamar o Evangelho de Cristo, e essa missão não pode ser comprometida por influências externas progressistas que buscam destruir tudo o que é sagrado. É hora de nos levantarmos como um só corpo, rejeitando as investidas estrangeiras progressistas e reafirmando nosso compromisso com o Senhor e com os valores que Ele nos deu. Somente assim poderemos preservar a integridade da igreja e garantir que a fé cristã continue a ser uma força transformadora para o bem em nossa sociedade. Devemos lembrar que, no fim, "a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as forças espirituais do mal que buscam destruir a obra de Deus" (Efésios 6,12). Com a ajuda de Deus, venceremos essa guerra e veremos preservada a pureza do Evangelho de sua igreja. Como aprendemos, o anticristo será morto pelo sopro da boca do nosso único salvador, o Senhor Jesus, quando da “manifestação de sua vinda” (2Tessalonicenses 2,8).
“Todo-poderoso e eterno Deus, digno da reverência de todos os homens, agradecemos-te de coração pelas inúmeras bênçãos que, sem merecimento ou dignidade da nossa parte, nos concedeste. Louvamos-te especialmente por teres preservado entre nós a tua Palavra salvadora. Pedimos-te, Senhor, que concedas à tua Igreja pureza de doutrina e pastores fiéis, que preguem a tua palavra com ousadia e poder. Permite a todos que a ouvem uma correta compreensão e confiança na mesma. Envia trabalhadores à tua seara, e abre a porta da fé aos que ainda não te conhecem. Lembra dos inimigos da tua Igreja com misericórdia e concede-lhes o arrependimento para a nova vida em Cristo. Protege e defende a tua Igreja de todos os perigos e tribulações. Fortalece a nós e os demais cristãos para que coloquemos a nossa confiança exclusivamente na graça revelada em Cristo e ajuda-nos a combater o bom combate da fé para que alcancemos, afinal, a nossa salvação eterna. [...] Por Jesus Cristo, teu filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.”
Fonte: Gazeta do Povo via Diário do Brasil
Infelizmente a igreja esquece-se de sua missão e se abre a ideologias politicas ou, pior ainda, a politicos que alguns até endeusam. Em todo ideologia existe aspectos positivos e negativos, a igreja deve-se manter longe disso, os cidadãos que fazem parte da igreja podem envolver-se, mas com a devida prudência, aproveitando o bom e afastando-se do mal. seja da tal esquerda, seja da tal direita, pacotes prontos geralmente são arapucas. . . Pior que os tais "esquerdistas" (?) tem a direita que mundo afora tem causados danosa igreja, basta vermos o que acontece na igreja brasileira ( e mesmo na americana) onde a mensagem da cruz foi trocada por discurso politico de odio, a adoração a Deus foi manchada por adoração a mitos (se crente jurasse, juraria de pés juntos que não adoram , assim como a católico diz não adorar os santos apenas homenageiam), cultos viraram comício e termos como Deus, pátria e família foram jogados na vala comum como desculpa para enganar os "pequeninos" ( e os grandes espertalhões que fingem serem enganados em troca de algo) . Tem crente que acha que pecado se combate com legislação, que santidade pode ser imposta e que os inimigos mais perigosos são os de fora enquanto os de dentro fazem a festa.
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