“Desiludidos” e “hesitantes” estão deixando o santuário ou vagando do lado de fora. Mas em que momento eles realmente saíram?
Tenho um amigo que se afastou da igreja durante seus anos de faculdade. Primeiro, seu envolvimento com a igreja tornou-se esporádico. Então, ele parou de frequentar eventos que tivessem culto de adoração ou promovessem a comunidade cristã. Por um tempo, ele continuou a dizer que era cristão. Um ano depois, ele abandonou o rótulo.
Alguns podem pensar que ele ainda é cristão, porque um dia “foi salvo” e batizado. Ele não pensa assim. Eu também não. Independentemente da teoria de salvação que a pessoa siga, está claro que, embora Deus não tenha desistido dele, ele abandonou a igreja.
Meu amigo não está sozinho. Ele está entre os muitos que estão convencidos de que pode haver algo de significativo em toda essa história de Jesus, mas que se desconectaram da comunidade cristã.
Segundo uma projeção, “as pessoas que dizem não ter uma identidade religiosa — embora muitas ainda adotem algumas crenças cristãs e se envolvam em várias práticas espirituais — devem aumentar de cerca de 30% hoje para até 52% em 50 anos”, escreve Daniel Silliman, repórter da CT, em resposta a dados recentes do Pew Research Center.
A pandemia também faz parte do cenário da fé na América. Em “O crescimento dos ‘hesitantes’ na igreja evangélica”, Mike Moore, que escreve para a CT, sugere que, assim como a COVID-19 expôs as deficiências de nossos sistemas e relacionamentos, “essa mesma revelação em escala acelerada recaiu sobre a igreja, revelando um grande declínio no envolvimento congregacional”.
“Dados mais recentes mostram que a frequência da maioria das igrejas encontra-se em um nível abaixo do nível pré-pandemia”, escreve ele.
“Um estudo divulgado no início deste ano revela que a frequência à igreja caiu 6%, de 34% em 2019 para 28% em 2021.”
Por qualquer que seja o motivo — vida agitada, preguiça, cansaço, desconstrução ou traumas — muitos abandonaram o barco. Por ora.
Alguns dizem que querem permanecer envolvidos em atividades cristãs, mas nunca conseguem fazer isso acontecer, ou dizem que pretendem se engajar novamente, assim que tomarem novos rumos, mas esse futuro ainda não chegou. E talvez nunca chegue.
Fonte: Cristianismo Hoje
Esfriamento do amor é real , visível, oremos e vamos perseverar.
ResponderExcluirPastor Carlos Roberto, o autor tocou apenas em uma pequena ponta do iceberg. Este assunto precisa ser aprofundado. Alguns pontos que precisam ser esmiuçados: 1) O veneno lento da Teologia da prosperidade; 2. o interesse da Igreja pela política secular; 3. O abandono de missões; 4. De relacionamento congregacional a preocupação nenhuma com o próximo; 5. Gestão empresarial em lugar de ministério; 6. A troca da toalha do servir pelo manto de púrpura. E, como Jesus profetizou: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará". Neste aspecto, no tempo em que Cristo viveu entre nós, a iniquidade era abundante no Altar.
ResponderExcluirQue o Senhor tenha misericórdia de nós. Do jeito que está em menos de 15 anos, a "Igreja" vai aceitar o casamento transgênero. Que o Pastor já sabe disso, no tocante a muitos países, outrora brasas de fogo ardente.