No último dia 07.08.2023, este blog reverberou a notícia sob o título Chefe da ONU: cristãos que não aceitarem ideologia esquerdista serão excluídos da sociedade, publicada originalmente em vários portais, como lá ainda se encontram, porém constando aqui como fonte da notícia o site A Trombeta News .
Na data de ontem, o leitor identificado como Luciano Ribeiro, publicou o seguinte comentário no post: "eu gostaria da fonte dessa notícia", a quem registro aqui meu agradecimento.
Ao verificar a fonte acima que havia publicado ao final do post, fui surpreendido com a observação em inglês:
"We are sorry for the inconvenience. The page you’re trying to access does not exist or has been removed." - ("Lamentamos o inconveniente. A página que você está tentando acessar não existe ou foi removida").
Em que pese muitos sites e blogs mantenham a referida publicação, bem como minha própria consciência sôbre as tendências e narrativas da ONU (Organização das Nações Unidas) acerca deste, bem como de outros temas polêmicos, prefiro manter este blog sempre na busca pela verdade com transcrições "ipsis litteris" daquilo que noticiamos, motivo pelo qual passo a esclarecer o fato:
ONU não disse que cristãos que não aceitarem ideologia de esquerda serão expulsos da sociedade - ESCLARECENDO OS FATOS
Não é verdade que o "chefe da ONU" afirmou em discurso recente que cristãos que não aceitarem a ideologia de esquerda e a legalização da pedofilia serão expulsos da sociedade.
No documento, o jurista defende que o direito à liberdade religiosa deve coexistir com o respeito à comunidade LGBTQIA+.
Esse especialista independente em identidade de gênero e orientação sexual da ONU, Victor Madrigal-Borloz, não afirmou em seu discurso que cristãos devem acatar os valores de esquerda e defender a legalização da pedofilia, caso não queiram ser excluídos da sociedade. Madrigal-Borloz, que é apontado como "chefe da ONU", defendeu em relatório e em discurso na 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos que a liberdade religiosa deve coexistir com o respeito à comunidade LGBTQIA+.
No relatório "Orientação Sexual, Identidade de Gênero e Liberdade Religiosa", Madrigal-Borloz afirma que, apesar de não possuir preconceitos que lhe são inerentes, a religião é muitas vezes colocada em um pólo antagônico ao dos direitos humanos da comunidade LGBTQIA+. Ele diz ainda que a fé não pode ser usada como "uma desculpa para práticas autocráticas e negação de direitos fundamentais".
Realmente ele defende que "líderes religiosos se inspirem em bons exemplos já existentes para criar espaços inclusivos que permitam que a população LGBTQIA+ tenha acesso a práticas espirituais", surgindo então a partir desse ponto, a distorção da fala.
Porém, em nenhum trecho do documento, o relator defende que cristãos devem acatar os ideais da esquerda ou ser favoráveis à legalização da pedofilia.
Essas afirmações também não aparecem na fala do especialista durante participação na 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos.
ASSISTA AQUI
Alguns sites em inglês (por exemplo o The People's) em suas interpretações, distorceram o conteúdo do relatório publicado.
Apontado como "chefe da ONU", Madrigal-Borloz é, na verdade, um relator independente de direitos humanos que não faz parte do quadro de funcionários da organização e não recebe salário por suas atividades. Jurista especializado na área, ele assumiu a função em 2017.
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Point Rhema