Senado aprovou o projeto de lei (PL 1096/2019) que proíbe vínculo empregatício ou relação de trabalho entre igrejas e ministros de confissão religiosa
O Senado aprovou nesta quarta-feira 12 um projeto de lei que estabelece a inexistência de vínculo empregatício entre entidades religiosas e seus ministros, pastores, presbíteros, bispos, freiras, padres, sacerdotes e quaisquer pessoas com atribuições semelhantes. O texto segue para a sanção do presidente Lula.
O PL especifica que nesses casos não se aplica o artigo 3º da CLT, a apontar que se considera empregado todo indivíduo que prestar serviços de natureza não eventual a um empregador, sob a dependência dele e mediante salário – mesmo que o religioso se dedique integralmente às atividades.
A adesão a determinada confissão religiosa “responde a um chamado de ordem espiritual, de perceber recompensas transcendentes, e não ao desejo de ser remunerado por um serviço prestado como ocorre com o trabalho secular”, afirmaram os autores da proposta, os deputados Vinicius Carvalho (Republicanos-SP) e Roberto Alves (Republicanos-SP).
Segundo eles, a aprovação do PL, além de regular a matéria de forma clara, terá o efeito de desonerar a Justiça do Trabalho de milhares de demandas.
Após o aval da Comissão de Assuntos Sociais do Senado, em 5 de julho, o projeto seguiu para apreciação do plenário em regime de urgência.
Fonte: Agência Senado via Carta Capital
Se eu não me engano o partido Republicanos é presidido pelo bispo Marcos Pereira da igreja Universal, ele não precisa de aposentadoria né? Quando um ministro di evangelho falece, deixa seus familiares desamparados
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