quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Igrejas continuam sendo fechadas na Argélia


Apesar de verem igrejas sendo fechadas permanentemente, os cristãos se mostram animados.

Recentemente, uma igreja foi fechada na Argélia, na área de Kabyle, após uma batida policial, de acordo com o International Christian Concern (ICC) — organização cristã que luta pelos direitos humanos dos cristãos e das minorias religiosas.

Sabe-se que, durante o início da pandemia, o governo argelino fechou todas as instituições religiosas e, depois disso, não permitiu que as igrejas reabrissem.

"Agora eles estão fechando as igrejas permanentemente e selando as portas para que os templos não sejam usados. No momento, restam apenas 11 igrejas que não foram fechadas à força", disse o ICC.

Com o fechamento das igrejas, os líderes cristãos argelinos estão vendo a perseguição religiosa tomar conta do país.

Eles explicam que quando as igrejas fecham, são forçados a ir para a clandestinidade, longe do controle do governo: "É aí que vemos mais pessoas se convertendo ao cristianismo".

Pode até parecer estranho, mas os cristãos que vivem na Argélia dizem que estão felizes com a chegada da perseguição: "As pessoas têm sede de saber mais sobre a fé quando não veem nenhuma esperança", explicou o pastor Riadh de acordo com o Mission Network News (MNN).

O governo da Argélia não está aberto a discussões sobre liberdade religiosa e, desde que o novo governo chegou ao poder em 2017, as igrejas continuam sendo fechadas em todo o país.

Um relatório do ICC explica que após a guerra civil da Argélia, muitas igrejas estavam se formando a partir da "civilização devastada pela guerra" como resultado de atividades missionárias ocidentais e programas de extensão cristã indígena.

Mas o governo no país decidiu fechar sistematicamente as igrejas a fim de impedir o recente aumento da população cristã.

Apesar de tudo, a igreja cresce…

Ainda de acordo com o ICC, mesmo em meio à perseguição sistemática do governo argelino, o cristianismo não se extinguiu e persiste apesar da repressão.

Conforme a Portas Abertas, os argelinos enfrentam espancamentos, ameaças e prisão, bem como pressão para voltar aos costumes islâmicos.

As leis que regulam a adoração não muçulmana proíbem qualquer coisa que "abale a fé de um muçulmano", ou seja, usada como "meio de sedução com a intenção de converter um muçulmano a outra religião". Resumindo, é proibido evangelizar, falar de Jesus ou ler a Bíblia em público.

E mesmo com essa perseguição, a igreja de Cristo continua crescendo. "Vemos sinais de um novo avivamento. Os muçulmanos estão vindo até nós; eles estão cansados, e alguns clara e abertamente dizem: 'Queremos conhecer Cristo'", disse Muslih, um cristão perseguido.

A Argélia ocupa a 22ª posição na Lista Mundial a Perseguição 2022.

Fonte: Guia-me com informações de International Christian Concern via Folha Gospel

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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema

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