A igreja primitiva comprovou sua força longânima não porque dispunha de homens fortes fisicamente, ou porque tinha conhecimento secular ou alguma influência política e religiosa, a primeira comunidade dos santos se consolidou porque tinha como principal arma a COMUNHÃO com Deus e com os irmãos. Ela soube como nenhuma outra igreja local preservar-se UNIDA como um jardim fechado, isso não significa que não havia problemas ou divergências na primeira comunidade dos santos, mas sim, que ela tinha a capacidade de superar tais dificuldades pela força da comunhão.
A comunidade de fé era uma crescente família que se REUNIA DIARIAMENTE, tinham PRAZER EM ESTAR JUNTOS para partir o pão, orar e comungar (At. 2:42), a mesa era o ponto central, pois ainda não havia altar como temos hoje.
Não havia naqueles primeiros dias e meses de sua natividade algum tipo de preocupação ou disputa por cargos, títulos e/ou posições eclesiásticas, até porque em primeiro momento eles ainda não existiam. Todos os cristãos tinham a plena consciência de que eram “APENAS SERVOS” e se empenhavam a servir uns aos outros em amor e satisfação, ninguém ficava triste por ter “PERDIDO” algum tipo de cargo naquela comunidade, pois eles ainda não haviam sido criados e o alvo maior era, (como ainda deve ser) a adoração a Deus por meio do SERVIÇO CRISTÃO.
Com o tempo e com o crescimento simultâneo de pessoas alcançadas pelo Evangelho de Cristo, as necessidades foram surgindo e exigindo que a igreja se organizasse, e com isso os títulos genéricos foram aparecendo, mas sempre com o único propósito de servir uns aos outros.
Com essa filosofia de COMUNIDADE, a agenda do Império Romano não tinha forças para influenciar e desfazer os interesses do Reino naquela comunidade de cristãos daqueles dias. Ela, a agenda romana, não conseguia distrair a irmandade fragmentando-a e separando-a por meio de divertimentos e, com isso dissipar o culto diário a Deus, posto que os cristãos TIVESSEM ALEGRIA PERENE EM SE REUNIR E CULTUAR AO SENHOR DIARIAMENTE. A força, o segredo, era A UNIÃO DA IGREJA LOCAL (At. 2:44), apesar de Mateus usar a palavra grega ekklesía, fazendo referência a todos os salvos, Paulo usa o termo ekklesía para se referir às igrejas locais, que na verdade não passavam de grupos de cristãos que se reuniam para adorar, estudar a Escritura e serem discipulados no templo e nas casas (At. 5:42).
Os primeiros seguidores de Jesus aprenderam cedo que se reunirem juntos para cultuar era um imperativo irrevogável para que a igreja local permanecesse viva (At. 2:1,42; Hb. 10:25). Isso fora de tal importância que quando a perseguição surgiu, destruindo o templo e caçando cristãos em toda parte, eles continuaram a se reunir e cultuar a Deus, em casas, às escondidas, em cavernas e até mesmo em catacumbas.
E foi pela PERSEVERANÇA NA DOUTRINA e na COMUNHÃO que a Igreja cresceu, enfrentou desafios, soube lidar com as dificuldades e superou todas as adversidades até estes dias, e assim será, até que o Senhor venha!
SOLI DEO GLÓRIA
Pr. José Verneques é Escritor, conferencista, Pastor Presidente da Assembleia de Deus Ministério Paulista com sede no Bairro de Cocaia - Zona Sul da Capital Paulista e Diretor Primeiro Secretário da Convenção dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo e Outros - COMADESPE.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema