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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Ateus exigem remoção de cruz em departamento de polícia nos EUA


A organização que representa o ateísmo já moveu processos pelo fim das orações nas escolas e para a retirada de pinturas de Jesus em locais públicos.


Atualmente, a intolerância ao cristianismo tem sido tão grande que uma simples cruz pode causar desconforto e motivar protestos: “A cruz descaradamente cria a percepção de apoio oficial do governo ao cristianismo”, diz a carta de uma organização ateísta.

Para eles, o símbolo cristão “transmite a mensagem a 30% dos americanos que não são religiosos de que eles não são membros favoritos da comunidade política”, conforme notícias do Faithwire.

Com esse argumento que expõe o sentimento de rejeição, os ateus insistem que o departamento de polícia da Geórgia “remova imediatamente” uma grande cruz do lado de fora de seu escritório.

Incomodados com uma cruz

A organização ativista conhecida por Freedom From Religion Foundation (FFRF) — que busca combater o que considera ser "privilégios" para os religiosos — enviou a carta com o pedido da retirada da cruz ao Departamento de Polícia de Swainsboro, na Geórgia (EUA).

A carta se dirige ao chefe de polícia, Randy Ellison, enfatizando que a exposição da cruz é uma “violação direta” da Cláusula de Estabelecimento da Constituição dos EUA. 

A co-presidente da FFRF, Annie Laurie Gaylor, disse que a cruz afixada num mastro com a bandeira americana está unindo inapropriadamente a fé com a bandeira e disse que, em sua opinião, “isso é algo desagradável”. 

Laurie pediu providências em relação à denúncia: “Pedimos que o Departamento de Polícia de Swainsboro remova a cruz de sua propriedade imediatamente ou direcione a exibição para um local privado mais apropriado”, expressou sua inquietação. 

Intolerância ao cristianismo

A FFRF se considera vitoriosa toda vez que consegue desfazer alguma obra cristã, conforme registra em seu site. Isso inclui o fim das orações nas escolas, além da retirada de pinturas de Jesus em locais públicos, presépios e distribuição de literatura religiosa. 

Além disso, inclui em suas “vitórias judiciais” sempre que interrompe os fundos federais para uma escola bíblica que não oferece aulas acadêmicas ou consegue desviar verbas destinadas à manutenção de igrejas.

Em certa ocasião, chegou a revogar a lei que declarava a Sexta-feira Santa como feriado estadual, nos EUA. 

Em sua luta que busca separar o Estado e a Igreja, porém, a organização ataca a liberdade religiosa dos americanos. Em 2016, por exemplo, a FFRF decidiu se opor à distribuição de Bíblias nas escolas e quis distribuir literatura satânica para os estudantes, fornecida pelo Templo Satânico — outra organização que ataca o cristianismo de frente.

Fonte: Guiame

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