Nós temos que buscar o que temos de comum e não o que temos de idêntico", disse Freixo.
Segundo colocado nas pesquisas para o governo do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) disse, em entrevista para o jornal O Globo, que não é artificial sua aproximação com igrejas e economistas liberais.
Ao ser questionado se suas aparições em igrejas e cultos em ano eleitoral não seria forçado, uma vez que nunca fez isso em campanhas anteriores, Freixo disse que ir à igreja não é pecado e que é fundamental dialogar com todas as igrejas para criar uma relação com a juventude nos territórios desiguais do Rio.
"A igreja faz o cara parar de beber, parar de bater na mulher. Faz o dinheiro ser mais bem aproveitado por uma família. Essa experiência positiva da igreja a gente quer."
Perguntado sobre o porquê da esquerda ter se distanciado do segmento evangélico, que hoje tem suas principais lideranças apoiando Bolsonaro, Freixo disse que "a esquerda tem uma relação de origem muito próxima da Igreja Católica, mas não conseguiu acompanhar o significado do crescimento das igrejas evangélicas, que tem uma relação direta com o abandono do poder público e a desigualdade social", disse. "Nós temos que buscar o que temos de comum e não o que temos de idêntico".
Sobre a possibilidade de que lideranças como Edir Macedo, da igreja Universal do Reino de Deus, e Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, façam campanha negativa contra ele, Freixo disse que quer conversar sobre o futuro do Rio.
“Não estou barganhando esse apoio, quero conversar sobre o futuro do Rio e boa parte dos pastores não são necessariamente ligados a grandes organizações. Eles têm todo o direito de fazer campanha contra. Depois da eleição, se estivermos fazendo um bom governo e quiserem elogiar, também serão bem-vindos."
Sobre a necessidade de atrair o segmento evangélico, foi perguntado se ele acha que Lula errou ao falar recentemente que "todo mundo deveria ter direito ao aborto".
"Quem sou eu para dizer o que o Lula deve ou não falar. Acho que a pauta da campanha é a vida real das pessoas. Quero ser o governador da educação. Sou candidato para enfrentar o crime organizado, para melhorar emprego, investimento, garantir que toda criança seja alfabetizada na idade certa."
Fonte: O Globo via Folha Gospel
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Point Rhema