Lideranças evangélicas de Pernambuco realizaram, na manhã do último domingo (7), a carreata ‘Igreja É Essencial’, um protesto contra o decreto estadual que restringiu o funcionamento dos templos.
Até 17 de março, as atividades não essenciais não podem funcionar das 20h às 5h durante a semana, e ficam proibidas nos sábados e domingos.
A carreata teve concentração na Padaria Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, passou pela Avenida Agamenon Magalhães e seguiu até o Palácio Campo das Princesas, no Centro, onde o ato ganhou tons de protestos e causou aglomerações.
“Estamos, como igreja, lutando pelo nosso direito constitucional de culto. Centenas de carros, pastores, cristãos, unidos numa só voz dizendo que a igreja é essencial e mandando um recado para o Governo de Pernambuco e para a sociedade pernambucana. Não vamos nos calar”, disse a deputada estadual Clarissa Tércio (PSC), que realizou diversas lives nas redes sociais durante o ato.
Na última sexta-feira (5), lideranças católicas também realizaram um protesto em frente ao Palácio. O deputado Estadual Pastor Cleiton Collins (PP) deu entrada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em um Projeto de Lei que classifica a Igreja como serviço essencial no Estado. O PL está em tramitação nas comissões da Casa legislativa. Para o autor do Projeto, as Igrejas têm um papel importante na sociedade.
“Ela sempre atuou em todos os momentos da vida das famílias e principalmente agora no tempo da calamidade. É ela que está ali também como o pronto socorro da alma, da mente, onde muitas pessoas estão instáveis, entrando em depressão. O papel da Igreja neste tempo de pandemia é muito importante e não pode parar. Ela deve estar junto com todos os serviços essenciais trabalhando como um hospital da alma”, disse Collins, em comunicado.
A Secretaria Estadual de Saúde registrou, no sábado (6), 1.571 casos da Covid-19 e mais 34 mortes causadas pela doença. Pernambuco já totaliza 11.153 mil mortes pelo novo coronavírus. O estado também tem um total de 307.891 mil casos confirmados da doença.
Fonte: Diário de Pernambuco via Folha Gospel
Meu Deus!!!!! Que a igreja já vinha enfrentando sérios problemas há tempos é real e com sua união como o capeta, digo, com o Bolsonaro a coisa piorou. Perderam a essência do evangelho e em nome da religiosidade ( e claro, das receitas advinda ) agora flertam com a morte, sendo contra a vida. Vírus não tem fé, se tiver ajuntamento de pessoas ele se propaga, seja no templo, no baile funk, no cinema ou qualquer outro salão ou auditório, centenas de crentes morreram de Covid inclusive lideres ( não precisa ir longe verificar, bastar dar uma pesquisada nesta pagina e conhecer dezenas de lideres mortos por esta pandemia). A essencialidade da igreja é questão de fé, e o tema é ciências, é medida sanitária, é defesa da vida. Igreja ( templos) é importante, obvio, mas a vida é mais. Jesus não disse a mulher samaritana que os verdadeiros adoradores adorariam num templo, num lugar, muito pelo contrário, alias falando em templo a bíblia nos ensina que Deus não habita em edificações humanas, igreja não é templo, igreja não é a organização, igreja são pessoas que fazem parte de um Corpo vivo cuja cabeça é Cristo, ( portanto um organismo não organização) e preservar vidas é preservar templos do Espirito Santo, enquanto ajuntamento em templo em época de pandemia é destruir estes templos. E este papinho de perseguição religiosa não cola, não existe isso por mais que isso ajude o discurso para mexer nos brios dos fanáticos.
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