Um culto realizado por uma igreja da Baixada Fluminense na quadra da escola de samba Grande Rio virou notícia após um vídeo circular mostrando aglomeração de fiéis e algumas pessoas sem máscara.
A celebração, realizada pela Igreja Pentecostal Templo dos Milagres, reuniu milhares de fiéis para uma pregação do pastor Leonardo Sale. O espaço da escola de samba foi usado por ter capacidade alta de lotação.
De acordo com informações do portal G1, a Grande Rio foi procurada para comentar a realização do evento e declarou apenas que é parte das diretrizes da escola de samba ceder o espaço para reuniões religiosas e culturais, e que a responsabilidade pela organização fica a cargo dos realizadores dos eventos.
Entretanto, a Grande Rio acrescentou que, diante das imagens que apresentam uma grande concentração de pessoas, vai fazer uma notificação ao pastor Leonardo Salles, que é o responsável pelo evento\em questão.
Procurado, o pastor Leonardo Sale disse que foram tomadas todas as medidas de distanciamento para não haver aglomeração de pessoas: “Disponibilizamos álcool em gel, máscara e exigimos que os fiéis comparecessem com a utilização de máscara”, resumiu o líder neopentecostal.
Fonte: Gospel+
MEU COMENTÁRIO:
Sem querer entrar do mérito do culto e sua liturgia, até porque não é o caso aqui, porém, quanto a sua realização, de acordo com as próprias fotos do evento que falam por sí só, na minha opinião é uma questão de imprudência. Temos total condição de louvar a Deus e pregar o evangelho sem uma aglomeração desse tamanho, e principalmente em tempo de pandemia.
Ainda que os temas "lockdow e isolamento social" sejam discutíveis do ponto de vista científico e principalmente político, não é de bom alvitre uma exposição negativa da Igreja, justamente nesta hora.
Se existem normas decretadas, essas devem serem cumpridas, e a igreja deve dar o exemplo à sociedade. Poderemos ter dificuldades, sim, mas toda a sociedade está tendo também, e Deus com certeza continua no controle de todas as coisas. Sei perfeitamente que muitos pensam de maneira diferente, mas essa é a minha singela opinião sobre o tema.
Fala-se muito nas baladas e bailes funk's que acontecem, sem que o estado consiga controlar, mas não existe qualquer comparação das Igrejas com tais atividades, do ponto de vista institucional, legal e, quanto ao espiritual nem se falar. Portanto é tempo de cumprimos a nossa missão como "Sal da terra e Luz do mundo".
Toda a sociedade está impedida de se aglomerar, por conta das circunstâncias pandêmicas, mas a Igreja não está impedida de orar, pregar o evangelho e, para tanto é só mudar o formato. Se estávamos acostumados a fazer isso somente dentro de quatro paredes, Deus está nos dando a grande oportunidade de aprendermos fazer isso fora, ou seja, "o sal salgando fora do saleiro".
Oremos e vigiemos!
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema