Flordelis fica cerca de 10h depondo em delegacia no RJ
Ela foi ouvida como testemunha do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo
O depoimento da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) durou quase 10h. A deputada chegou por volta de 12h30 desta segunda (24) na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí e permaneceu lá até às 22h20.
Além de Flordelis, outras 20 pessoas, incluindo filhos, parentes e amigos prestaram depoimento nesta segunda-feira. Eles foram interrogados pela delegada Bárbara Lomba, titular da DHNSGI, como testemunhas do assassinato de Anderson.
Flordelis chegou à delegacia acompanhada de um dos filhos e um amigo da família. Ela estava no banco de trás de um carro e não falou com a imprensa.
Embora tenha a prerrogativa de escolher data e local para dar seu depoimento, por ser parlamentar, Flordelis optou por aceitar o convite da delegada. A viúva afirmou que quer colaborar para desvendar o crime.Nesta terça-feira (25), a deputada fará uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso. Nas redes sociais, ela diz que não quer acreditar que seus filhos sejam os culpados pela morte de Anderson. Ela também afirmou que, como mãe, ainda tem esperanças de que sejam inocentes.
O CASO
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado na madrugada do domingo (16) na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói (RJ). O laudo mostrou 30 perfurações pelo corpo, a maior parte nas costas, peito e região da virilha. Anderson era casado há 25 anos com Flordelis, pastora e deputada federal pelo Rio de Janeiro. Sempre ao lado da esposa, ele atuava como secretário-geral do PSD no Estado.
Dois filhos da pastora estão presos preventivamente, Lucas dos Santos, de 18 anos, e Flávio dos Santos Rodrigues, de 38 anos. O mais velho assumiu ter efetuado seis tiros. Lucas teria ajudado comprando a arma, mas não estaria em casa no momento dos disparos. Os agentes ainda estão investigando os pontos contraditórios.
Um terceiro filho teria afirmado, em depoimento, que não ouviu discussão, barulho de carro ou moto em fuga. Que quando chegou na cena do crime encontrou o irmão Flávio próximo ao pai, caído. Ele garantiu ainda que o celular de Anderson, que está sumido, foi entregue a Flordelis.
Ainda em depoimento, o filho disse que o pastor já recebeu uma mensagem com ameaça de morte e uma das irmãs ofereceu R$ 10 mil a Lucas para que cometesse o crime. Flordelis e três filhas já teriam colocado remédios na comida de Anderson, por isso, sua saúde estava debilitada.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema