Representação aponta prática de propaganda eleitoral antecipada nos cultos e nas dependências da Assembleia de Deus de Abreu e Lima, no Grande Recife
O Ministério Público Eleitoral em Pernambuco ingressou com uma representação contra Rebeca Lucena de Souza Santos Dantas, candidata a deputada estadual pelo Partido Progressista (PP), pela prática de propaganda eleitoral antecipada em atos religiosos realizados pela Assembleia de Deus de Abreu e Lima (PE).
Também foram representados os pastores Roberto José dos Santos, Hilquias Lopes dos Santos e Josué Morais Bulcão.
A apuração dos fatos foi motivada por notícias levadas ao MP Eleitoral por diversos cidadãos.
Leia a notícia na íntegra AQUI
MEU COMENTÁRIO:
Não tenho a menor dúvida, que não criaram essa lei pensando em se ter respeito a um lugar santo e ou separado para a adoração a Deus e a pregação da sua Palavra.
A questão é que, com todas os problemas envolvendo boa parte dos políticos com atos de corrupção, o sucesso da operação Lava Jato, bem como as "amarras" para o financiamento de campanha com a proibição das doações por parte de empresas, apenas duas alas ficariam beneficiadas com a falta de recursos , o tráfego e as igrejas.
O tráfico pela facilidade do dinheiro, e as igrejas por causa do ajuntamento natural de pessoas. Essa foi a fórmula encontrada para tentar barrar o crescimento da chamada "bancada evangélica".
Como ninguém quer se meter com o tráfico, creio que nem mandaram cartas para eles avisando isso... (rsrsrs...), mas para as principais igrejas enviaram alertando sim... ninguém foi pego de surpresa.
A Bíblia diz: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito."
Nesse sentido, creio essa lei foi muito boa e veio em boa hora, cortando os constrangimentos causados a todos por conta dos interesses particulares de quem quer que seja, através dos exageros e falta de ética praticados durante as campanhas eleitorais nas igreja. Com isso concordo plenamente.
Por outro lado, é claro que todo líder, independente de ser religioso ou não, naturalmente é um formador de opinião, e nesse caso, antes de ser pastor, é também um cidadão brasileiro e portanto eleitor, com todas as prerrogativas dos demais.
Se o líder entende que tem condições e quer influenciar para o bem, porque não?
Que o faça sem se utilizar do púlpito nem das dependências do templo, não infringindo assim a legislação, afinal de contas isso é contravenção e ainda poderá ser caracterizado "crime" se houver flagrante devidamente comprovado.
Achei muito interessante e inteligente a atitude do Pastor Sebastião Rodrigues da AD em Cuiabá (MT), que gravou um vídeo em sua residência e disse: "A quem possa interessar" (Veja aqui), e publicou nas redes sociais, ou seja, não obrigou ninguém a qualquer coisa, e se manifestou de forma digna e cidadã a quem se interessa pelo que ele tem a dizer.
Quando o líder coage, suscita a rejeição dos seus liderados, mas quando age de maneira ética, é natural que muitos procurem saber o que ele pensa e a sua opinião sôbre o assunto.
Que o caso em tela sirva de exemplo para todos nós!
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema