Deputada Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB |
Impeachment de Dilma, morte de Marielle e prisão de Lula são citados como "ataques à democracia"
Sete partidos de oposição ao governo de Michel Temer lançaram na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (18), uma Frente Ampla em Defesa da Democracia. Na ocasião também foi lido um manifesto pela democracia, soberania nacional e direitos do povo brasileiro.
Com a frente, PDT, PT, PSB, PCdoB, Psol, PCB e PCO pretendem resistir a um momento que consideram preocupante para a democracia brasileira.
Presidentes desses partidos e integrantes de suas executivas mencionaram fatos do noticiário do País que consideram graves, como o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a reforma trabalhista, a possibilidade de privatização da Eletrobras, o assassinato da vereadora carioca pelo Psol Marielle Franco e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmam ser política.
A preocupação também diz respeito às eleições de outubro. A oposição teme que elas não ocorram ou que determinados candidatos, como o próprio Lula, sejam impossibilitados de concorrer.
Lula
Para a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, do Paraná, a prisão de Lula está diretamente ligada ao que chamou de ataque à democracia brasileira. "Lula simboliza a resistência e a luta de um povo que nunca teve seus direitos olhados pela elite que hoje governa o Brasil", disse. Ela acredita que Lula é inocente e foi condenado sem provas no caso do tríplex do Guarujá (SP)."Não se pode neste país ter os ataques que estamos vendo ao estado democrático de direito e ao respeito devido ao processo legal e à presunção de inocência. Não se pode neste país, além de rasgar a soberania popular e do voto e do impeachment fraudulento, agora ter um conluio contra as possibilidades de a esquerda exercitar seu papel", lamentou a deputada.
Também para a presidente nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, de Pernambuco, o Brasil vive uma situação tenebrosa de desmonte da democracia e da retirada de direitos.
A frente ampla pretende reunir partidos políticos, movimentos sociais, professores, artistas e líderes religiosos, entre outros, para articular uma resistência e buscar o diálogo contra o avanço do ódio, da intolerância e da violência.
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Roberto Seabra
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Fonte 'Agência Câmara Notícias'
Seria cômico ,se não fosse trágico ,partidos de esquerdas e comunistas,querendo lutar em favor da democracia ! Queira Deus que se levante um presidente macho,que varra (acabe ) com todos esses partidos comunistas como aconteceu em um determinado país ,cujo nome me fugiu da memória .
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