Mesmo após apelo dos músicos, da classe artística em geral, bem como da sociedade civil, e o esforço concentrado dos Deputados Estaduais que remanejaram verbas contra a extinção da BESESP - Banda Sinfônica de Estado da Cultura, infelizmente o Governo foi insensível com a cultura e, de maneira dissimulada, decide pela extinção de um corpo estável do estado, com quase 30 anos de história, e uma referência nacional e porque não dizer, mundial no seu gênero.
Quando digo de forma "dissimulada", é justamente porque a secretaria de cultura, de forma proposital, não assume a extinção d BESESP, dizendo que a Banda Sinfônica cumprirá suas agendas de forma pontual com patrocínios específicos.
Ora, se o grupo nem aparece no edital publicado pelo Instituto Pensarte, e de acordo as informações prestadas à imprensa pela própria "OSs" -(veja aqui), os músicos serão formalmente demitidos nos próximos dias, que garantia existe que alguém lutará pela sua ressurreição do corpo estável depois de fatalmente abatido?
Pelo jeito com a qual a coisa está sendo tratada, tudo indica que o valor que os músicos conseguiram para a sobrevivência da Banda, e contigenciado pelo governo, será agora descontigenciado para arcar com sua a própria demissão.
Trato aqui da questão da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo que é o caso mais grave, mas na verdade hà outros dois grupos mantidos pelo governo do Estado, através do Instituto Pensarte, no caso a Orquestra Jazz Sinfônica e a Orquestra de Ópera do Teatro São Pedro, os quais também terão cortes drásticos em seu elenco de músicos, que comprometerão a qualidade do seu trabalho.
Quando falo em falta de sensibilidade da máquina governamental, é simples de se verificar, vejamos que a OSESP - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, tem um mega orçamento, cujo somente o repasse do governo gira em torno de cerca de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), fora a captação de recursos privados, segundo informações de valor idêntico, sendo que, dentro desse valor se mantém contratada uma maestrina do exterior, que custa aos nossos cofres, cifra que se aproxima aos R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais), além de um considerável percentual de músicos estrangeiros que aqui trabalham, em detrimento dos músicos nacionais.
Será que falta dinheiro mesmo, ou o "pouco" que se tem está mal distribuído? Será que não temos maestros capacitados no Brasil para regerem a orquestra ou poderíamos aproveitar músicos nacionais para essa missão?
Em tempos de crise, quando não se pode ostentar, seria natural e sensato de optássemos e lutássemos pela sobrevivência e pela continuidade de todos.
Me perdoem se estiver errado, ma até prova em contrário, para que um grupo possa continuar ostentando mesmo em tempo de crise, o governo do estado está escolhendo "a dedo" aquele que deve "morrer de fome", um flagrante descaso e discriminação, primeiro cultural e depois também social.
Em vez de se tomar a trágica decisão de "detonar" um grupo como a BESESP, deixando músicos profissionais, que também são pais de famílias à deriva em meio à tamanha crise, porque não se faz um ajuste que considere tais exageros, salvando assim a existência de grupos importantes em nossa história, como é o caso da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, priorizando assim a cultura nacional?
Quando me refiro à OSESP, de maneira alguma sou contra o grupo e sua excelência de qualidade, mas em tempos de crise, não seria também natural e sensato que o "pão fosse dividido", de tal maneira que todos fossem contemplados, sem solução de continuidade somente para alguns?
O que fará um músico de modalidade sinfônica, que investiu em estudos, tempo, dinheiro e boa parte da sua vida se preparando para tal, num país onde esse tipo de música é essencialmente patrocinada pelo estado e não pela iniciativa privada?
Por outro lado, ouve-se dizer da construção de uma escola de música em frente a Sala São Paulo, onde se encontra a sede da Secretaria de Cultura, e aí vem a pergunta que não quer calar, com qual finalidade, se os músicos existentes estão sendo dispensados, e os grupos que são o sonho desses alunos e os receberiam após formados, estão sendo dizimados em seus quadros e ou extintos como é o caso da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo?
Trato aqui da questão da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo que é o caso mais grave, mas na verdade hà outros dois grupos mantidos pelo governo do Estado, através do Instituto Pensarte, no caso a Orquestra Jazz Sinfônica e a Orquestra de Ópera do Teatro São Pedro, os quais também terão cortes drásticos em seu elenco de músicos, que comprometerão a qualidade do seu trabalho.
Quando falo em falta de sensibilidade da máquina governamental, é simples de se verificar, vejamos que a OSESP - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, tem um mega orçamento, cujo somente o repasse do governo gira em torno de cerca de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), fora a captação de recursos privados, segundo informações de valor idêntico, sendo que, dentro desse valor se mantém contratada uma maestrina do exterior, que custa aos nossos cofres, cifra que se aproxima aos R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais), além de um considerável percentual de músicos estrangeiros que aqui trabalham, em detrimento dos músicos nacionais.
Será que falta dinheiro mesmo, ou o "pouco" que se tem está mal distribuído? Será que não temos maestros capacitados no Brasil para regerem a orquestra ou poderíamos aproveitar músicos nacionais para essa missão?
Em tempos de crise, quando não se pode ostentar, seria natural e sensato de optássemos e lutássemos pela sobrevivência e pela continuidade de todos.
Me perdoem se estiver errado, ma até prova em contrário, para que um grupo possa continuar ostentando mesmo em tempo de crise, o governo do estado está escolhendo "a dedo" aquele que deve "morrer de fome", um flagrante descaso e discriminação, primeiro cultural e depois também social.
Em vez de se tomar a trágica decisão de "detonar" um grupo como a BESESP, deixando músicos profissionais, que também são pais de famílias à deriva em meio à tamanha crise, porque não se faz um ajuste que considere tais exageros, salvando assim a existência de grupos importantes em nossa história, como é o caso da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, priorizando assim a cultura nacional?
Quando me refiro à OSESP, de maneira alguma sou contra o grupo e sua excelência de qualidade, mas em tempos de crise, não seria também natural e sensato que o "pão fosse dividido", de tal maneira que todos fossem contemplados, sem solução de continuidade somente para alguns?
O que fará um músico de modalidade sinfônica, que investiu em estudos, tempo, dinheiro e boa parte da sua vida se preparando para tal, num país onde esse tipo de música é essencialmente patrocinada pelo estado e não pela iniciativa privada?
Por outro lado, ouve-se dizer da construção de uma escola de música em frente a Sala São Paulo, onde se encontra a sede da Secretaria de Cultura, e aí vem a pergunta que não quer calar, com qual finalidade, se os músicos existentes estão sendo dispensados, e os grupos que são o sonho desses alunos e os receberiam após formados, estão sendo dizimados em seus quadros e ou extintos como é o caso da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo?
Não seria isso uma incoerência?
Salvem a Banda Sinfônica
SOS Banda Sinfônica
Somos todos Banda Sinfônica do Estado de São Paulo