Reverendo Tom Plant coloca palco para show e quer templo no "mapa cultural" da cidade
O pastor britânico Tom Plant tem um projeto ousado. Assim que assumiu a Igreja de Saint Michael, na região de Camden, norte de Londres, propôs reformar o local e deixá-lo com o aspecto de um clube noturno.
Além de pedir a licença para vender bebidas alcoólicas, seguindo a lei inglesa, ele está montando um palco para que possa haver música ao vivo. Todo o sistema de som e iluminação já foi encomendado e ele calcula que o local poderá acomodar cerca de 300 pessoas, relata o jornal The Telegraph.
Desde janeiro ele está esperando a permissão para montar o bar, onde as bebidas serão servidas. Antes do final deste ano ele quer fazer a inauguração. Conforme explicou à imprensa, deseja colocar sua igreja no “mapa cultural” e atrair uma nova geração.
Fã de heavy metal, o pastor de 37 anos acredita que as pessoas não entenderam seu projeto. “Não será um lugar para as pessoas ficarem bêbadas, embora não somos uma igreja que se esquiva de falar sobre o álcool”, esclarece. “Nós acreditamos que Jesus transformou água em vinho por um motivo.” Embora não diga claramente qual é, dá a entender que tem a ver com trazer alegria a seus seguidores.
Para justificar uma mudança tão radical, conta que o prédio foi construído no século 19 e estava “em perigo”. A frequência é muito baixa e a arrecadação não é suficiente para pagar toda a manutenção exigida.
Ele teme que esse templo seja mais um a ser fechado pela administração da igreja anglicana, a proprietária do local. A Saint Michael é um lugar glorioso, mas sua glória está desbotada”, lamenta. Há registos de templos que foram fechados para que abrissem bares no local, mas essa é a primeira a tentar conciliar as duas coisas.
Ao falar sobre o temor que o prédio seja danificado pelos frequentadores do bar, frisa: “As janelas são altas demais para serem quebradas em algum acidente e não estamos falando aqui sobre shows com pancadaria”.
Aos membros que reclamaram da possibilidade, deixou claro que o bar funcionará quatro noites por semana e que isso não iria interferir na programação da igreja normal dos domingos.
Ele pretende ter shows de artistas solo e saraus de poesia, que se beneficiariam da acústica do local. “Estamos visando atrair pessoas que transitam no mundo artístico da cidade e queremos acolher pessoas de todos os tipos de subculturas. Vemos isso como uma forma de divulgação, não ficamos forçando a Bíblia sobre os visitantes, preferimos fazer com que todos se sintam acolhidos”.
Fonte: Gospel Prime
MEU COMENTÁRIO:
Eis aí um grande alerta para a igreja evangélica brasileira. Esse é o fim das nações que foram berço de grandes avivamentos, mas entraram pelo caminho do relativismo e do liberalismo.
A princípio tudo normal, a flexibilização é apenas a adaptação do útil ao agradável, no entanto esse é o fim trágico, a profanação do sagrado.
Alguém poderá dizer, nós somos o templo do Espírito Santo, mas porventura não foi o próprio Jesus quem disse: "A minha casa será chamada CASA DE ORAÇÃO?", portanto, casa de oração não é nem bar nem casa de show.
Simplesmente lamentável...
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema