IMPORTÂNCIA E ALGUNS DADOS
A instituição escola é hoje quase uma unanimidade mundial na
função formativa e informativa. Estudante frequentá-la é requisito básico para
se exercer a plena cidadania. Isso faz com que seja um dever do Estado e um
direito do cidadão. O Ensino Superior tem a finalidade de formar, de modo
sistemático e organizado os profissionais e os intelectuais de que os países necessitam
por meio das atividades de ensino pesquisa e extensão
Evangelizar um estudante universitário é investir na
conversão de uma pessoa que poderá produzir muitos frutos para Deus (Mt 13.
23). Será um político, um empresário bem sucedido, ou simplesmente uma pessoa
talentosa, com aptidões especiais. Enquanto estudante, essa pessoa tem a
tendência de estar mais receptiva ao Evangelho que depois de formada.
A igreja evangélica no Brasil, de modo geral, desenvolveu o
medo e a desconfiança para com a universidade e a teologia como saber. Subsiste
a associação entre o saber e a falta de espiritualidade, entre a teologia e a
ausência de unção, entre o conhecimento secular e a perda da fé. Vive-se sob o
fantasma da apostasia, sob o pavor da heresia, sob a ameaça do desvio liberal.
No imaginário evangélico comum e nos jargões repetidos sem a devida crítica e
respeito reproduz-se ironicamente que a teologia é um indicador de sapiência
inútil e oposta ao Evangelho.
Instituiu-se neste imaginário e neste inconsciente coletivo
o cultivo do medo ante qualquer ameaça ao purismo moralista e à ortodoxia tida
como oficial (que raramente se sabe exatamente qual é). Menosprezam o estudo, a
pesquisa, a inquirição, a crítica, a discussão e o debate porque temem pela
ordem “divinamente” instituída em seus feudos e guetos eclesiásticos.
O jovem cristão e o
meio acadêmico
O jovem cristão tem a missão de cursar uma faculdade e
também de ser influência para aqueles que não conhecem a Cristo. Mas, como
fazer isso num ambiente "livre" e cético ao mesmo tempo? Entenda em
nossa matéria especial.
Mas, nem sempre o jovem crente fica desamparado na academia.
Em Fortaleza (CE), por exemplo, foi criada recentemente a COMUNIE (Comunhão
Universitária Evangélica) que liderada pelo pastor Glauco Barreira Magalhães
Filho, pretende revelar a cada cristão na Universidade que ele não está só.
Em entrevista para o Portal Guiame, o pastor comentou como o
jovem cristão pode aproveitar o ambiente acadêmico para levar o evangelho aos
ímpios. “O jovem cristão deve revelar que a sua fé em Cristo não é ‘algo de fim
de semana’, mas o núcleo central de sua existência. Desse modo, o não cristão
poderá ver que a igreja não é para ele um mero entretenimento ou um paliativo
para as dores da vida temporal”, disse.
Com isso, Glauco acredita que a fé precisa ser o centro do
jovem em todos os aspectos. “A fé só mostrará a sua posição central em nossa
vida quando determinar as nossas prioridades, as nossas motivações e o nosso
pensamento. Um cristianismo que não influencie as pesquisas e a mentalidade
acadêmica não impressionará ninguém. Devemos, assim, mostrar coerência entre
crenças e práticas. A partir daí, poderemos evangelizar com autoridade, sempre
prontos a aproveitar cada oportunidade”, pontuou.
Alcançando os que
estão perto
Ao contrário do que muitos imaginam a atividade missionária
precisa ser realizada não somente em países e culturas diferentes, mas também
no contexto urbano da igreja, nas cidades em que se localizam milhares de
pessoas que necessitam ser alcançadas pelas boas novas. Por isso, as
universidades são locais propícios para a pregação do evangelho e formação de
novos discípulos de Cristo.
No Brasil, de acordo com pesquisa realizada pelo Censo da
Educação Superior, o número de alunos universitários alcançou mais de seis
milhões e meio em 2012, representando um crescimento de 5,7 por cento em
relação a 2010. A comunicação do evangelho nas escolas e universidades faz
parte das missões urbanas.
A grande comissão estabelecida pelo Senhor Jesus em Mateus
28.19-20 requer uma interpretação em sintonia com o que está registrado em Atos
1.8: “Mas recebereis a virtude do
Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em
Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.
POSSIBILIDADES E
LIMITAÇÕES DA EVANGELIZAÇÃO ACADÊMICA
É um ponto de
convergência.
As pessoas presentes na escola se deslocaram de outros
bairros, ou cidades, ou estados ou países, no caso de estudantes estrangeiros.
Ter essas pessoas concentradas ali é uma economia de esforço, do ponto de vista
da estratégia evangelística. É claro que ninguém comparece à escola para tomar
conhecimento do evangelho. O nosso trabalho começa com a comunicação evangelística
correta para esse ambiente.
É um local onde as
pessoas interagem
Na escola ou na universidade as pessoas precisam se
comunicar e têm oportunidade de se conhecerem, fazer amizades, trocar ideias.
Talvez não exista outra instituição mais apropriada para essa finalidade. Na
verdade, é lamentável vermos que muitos evangélicos ocultam o seu testemunho
cristão e perde essa grande oportunidade para comunicarem o evangelho aos seus
colegas. Isso é notado entre alunos, professores e funcionários.
A fé é confrontada
A escola ou universidade repassa conceitos filosóficos e
científicos equivocados, que são antagônicos à Palavra de Deus, mas são
tornados válidos pelo consenso da Comunidade Científica. Entre os não cristãos,
isso acentua o ceticismo e a incredulidade. Entre cristãos menos alicerçados no
conhecimento bíblico há ameaças de esfriamento na fé. O que cabe a nós fazermos
quanto a isto? Muito pode ser feito. Todo o Comunicador do Evangelho tem a
missão de manifestar um posicionamento bem fundamentado, tanto na Bíblia como
em assuntos científicos e, principalmente, com um testemunho de vida coerente
com a fé professada.
A DOUTRINA DA
ENCARNAÇÃO
Para que isso possa acontecer, precisamos ter conhecimento
da doutrina da encarnação. E ela ensina duas coisas:
1. Deus é Senhor: Quando Deus quis revelar algo de si sobre
a humanidade de uma maneira mais sublime, Ele o fez por meio da encarnação.
Deus se tornou homem. Tornou-se carne. Isto significa que Deus participou de
nossa realidade. Precisamos nos inspirar na doutrina da encarnação. Se
quisermos influenciar a universidade, não podemos vê-la como inimiga da fé.
Precisamos participar, nos engajar. Em outras palavras, estou dizendo que
aproveite o que você esta fazendo e seja o melhor juiz, o melhor biólogo. Faça
o melhor curso. O que mais precisamos hoje é de referências na universidade.
Enquanto não tivermos, seremos sempre considerados uma subclasse.
2. Não apenas devemos participar, mas também comunicar o
evangelho: Jesus comunicou o evangelho em nossa linguagem. Você acha que o
evangelho chegaria até nós se Ele não assumisse a humanidade? Ele precisou ser
como nós para que pudéssemos, a partir de sua humanidade, entendermos o que Ele
queria comunicar a nós. Existem varias linguagens. Filosófica, biológica, psicológica,
e podemos comunicar através dessas linguagens. O maior desafio, então, é como
podemos usar essa linguagem e comunicar com ela essa visão de mundo que o
evangelho nos dá.
COMO COMUNICAR O
EVANGELHO COM EFICÁCIA A ESTUDANTES?
Percebe-se na leitura da Bíblia que a prioridade máxima de
Deus para as atividades dos cristãos é a evangelização. Antes da ascensão de
Jesus, Ele solicitou: “Ide por todo o
mundo e pregai o Evangelho” (Mc 16. 15). Igualmente, em Atos 1. 7 e 8,
Jesus responde aos seus discípulos que certas questões nacionalistas seriam
resolvidas depois. Mais importante seria um preparo sobrenatural específico,
que os tornaria aptos a comunicarem o Evangelho aos mais diversos ambientes do
mundo.
O EVANGELHO NO MUNDO
DA POLÍTICA
Enquanto na Europa enfrentamos um acelerado processo de
descredibilização da democracia, voltando a pairar no ar o espectro do
fascismo, no Brasil o crescimento de grupos evangélicos e pentecostais começa a
ganhar contornos verdadeiramente crescentes. Entre os anos 1970-2010 os
católicos (ou declarados) desceram de 91,8% da população para 64,6%, enquanto
os evangélicos subiram de 5,2% para 22,2% (dados IBGE). Não só se multiplicou
nos últimos anos o número de deputados e vereadores oriundos do meio evangélico
como se fortaleceu a articulação entre diferentes denominações evangélicas.
As frentes parlamentares evangélicas (FPE) já funcionam em
vários estados da federação brasileira, contando com mais de 100 deputados
estaduais evangélicos e, segundo o presidente do Fórum Evangélico Nacional de
Ação Social e Política, esperam em breve "passar os 10 mil vereadores
evangélicos".
O POLÍTICO DANIEL
Um príncipe hebreu que foi levado cativo para a Babilônia
ainda na adolescência e cujo nome era Daniel, ou “Deus é Juiz”. Um jovem que
perdeu tudo o que tinha de uma vez e passou da condição de príncipe para a de
escravo, isso seria o suficiente para deixar qualquer adolescente revoltado,
mas Daniel era de Deus e não se deixou contaminar pela revolta, pela depressão
e nem pela mesa do rei Nabucodonosor, com seus quitutes elaborados e vinho
finíssimo.
Daniel era um servo de Deus e Deus nunca o abandonou, Sua
história foi belíssima e muito se tem aprendido com Daniel pelos séculos afora,
mas há um traço de sua história que é bem pouco explorado pelos pregadores do
Evangelho: Daniel foi um grande político em sua época e serviu aos reis
Nabucodonosor, Belsazar e Dario. Daniel foi nomeado, por Nabucodonosor, como
governador de toda a província da Babilônia e assim começou sua vitoriosa vida
pública.
A Bíblia fala de dois políticos bem sucedidos: José e Daniel
e a regrinha de ouro, que os tornou memoráveis, foi o amor a Deus sobre todas
as coisas e a fidelidade com que serviram ao Senhor e aos reis da época e a
recomendação é esta: “E tudo quanto
fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens.”
(Colossenses 3:23).
Daniel, um homem
público incorruptível
Deus tem usado homens incorruptíveis no meio de uma geração
decadente para firmar os valores absolutos do seu reino. Um exemplo clássico é
Daniel, um homem que viveu há 2.600 anos, mas cujo testemunho reverbera ainda
hoje.
Um homem capaz de vencer os traumas do passado sem azedar o
coração (Dn 1.1-6). Daniel foi arrancado da sua Pátria, da sua família ainda
adolescente e levado cativo para a Babilônia. Ele perdeu sua nacionalidade, sua
liberdade, seu nome e sua identidade, mas resolveu ser um influenciador em vez de
sucumbir às circunstâncias adversas. O que na verdade mais importa não é o que
as pessoas nos fazem, mas o que fazemos com o que elas nos fazem.
O que é dito de
Daniel?
“Daniel, três vezes por dia se punha de joelhos, e orava, dava graças, diante
do seu Deus, como costumava fazer.”. Daniel 6:10.
Como Daniel pôde ter tanto sucesso em dois impérios? Qual
era o seu segredo? Onde estava a sua fonte de poder? Como ele pôde resistir a
tantas ciladas e armadilhas? Como ele não se corrompeu no meio político?
“Tende um tempo fixo, um período especial para oração pelo
menos três vezes ao dia. De manhã, ao meio-dia e de noite, Daniel orava a seu
Deus, não obstante o decreto do rei e a temível cova dos leões. Ele não ficou
com vergonha ou medo de orar, mas orava três vezes por dia, com as janelas
abertas.”
Deus sempre honra aqueles que O buscam e se entregam à Ele.
Deus não despreza um coração devoto à Ele. A oração nos torna amigos de Jesus,
e amigos gostam de atender os pedidos de amigos.
Neste início do século XXI, somos desafiados na nossa
integridade como cristãos a termos uma postura que jamais renegue a nossa fé
cristã. Haverá em nossos dias gente confiável? Para esse tempo de crise de
integridade, a história de Daniel serve de modelo aos cristãos.
Daniel não permitiu
que a política e as inovações o governasse.
Um homem governado por um espírito excelente (Dn 6.4).
Daniel não era apenas um homem culto, mas também um homem sábio. Ele olhava
para a vida na perspectiva de Deus e buscava em tudo a direção divina.
Um homem íntegro cercado por um forte esquema de corrupção
(Dn 6.5). Daniel estava cercado por uma horda de homens inescrupulosos, que
encastelados no poder, buscavam seus próprios interesses e não os do povo. Os
políticos haviam se corrompido de forma alarmante e viviam como ratazanas e
sanguessugas, que se alimentavam do sangue da nação. A honestidade de Daniel
incomodou os políticos corruptos e eles vasculharam sua vida privada e pública,
para só descobrirem que ele era um homem impoluto e sem jaça.
Um homem piedoso cercado por uma geração perversa (Dn 6.10).
Daniel era um político culto, ético e crente. Ele era um homem de oração. Sua
religiosidade não era apenas de conveniência. Sua conduta privada e pública
testificava sua integridade religiosa. Daniel manteve sua vida de oração, mesmo
sabendo que seus inimigos haviam tramado contra ele para o matar. Homens
honestos e piedosos incomodam o sistema. Mas, os políticos comprometidos com
Deus e com as causas do povo não se intimidam com as ameaças de seus inimigos.
Um homem abençoador e não vingativo (Dn 6.20,21). Daniel não
era um político que destilava o veneno do ódio contra seus inimigos. Ele não
vinga de seus inimigos nem pede vingança para eles. Da sua boca saem apenas
palavras abençoadoras.
Daniel honrou a Deus e foi honrado por ele. Deus foi
exaltado entre as nações pelo testemunho de Daniel. Deus é exaltado entre as
nações quando os seus filhos permanecem fiéis no campo minado da sedução ou da
perseguição. A Babilônia, com sua magnificente grandeza caiu, mas, Daniel
permaneceu de pé. Daniel foi maior do que o próprio império babilônico. Que
Deus nos dê homens públicos desse jaez!
A INFLUENCIA DE DANIEL
Daniel viveu em meio a todos esses acontecimentos marcantes.
Não sabemos exatamente que impacto ele causou na comunidade dos exilados, mas
temos evidências de que foi uma grande influência em favor do bem, tanto aos
exilados como aos babilônicos.
Daniel tornou-se confidente de Nabucodonosor ao longo do
reinado deste (605—562 a.C.). Mais tarde serviu com igual distinção na corte de
Ciro, o governante persa que conquistou a Babilônia. Uma das primeiras
políticas implementadas por Ciro após subjugar a Babilônia foi permitir que os
judeus retornassem à sua terra e retomassem seu estilo de vida. É muito
provável que Daniel tenha influenciado a decisão do monarca.
Dn 1.5. Determinou-lhes o rei a ração diária. Àqueles jovens
seletos e promissores foi dado um tratamento em estilo real; eles recebiam
aulas de primeiro nível em boa mesa, e comiam diretamente das provisões reais,
ou seja, metaforicamente, comiam “da mesa do rei”. Tinham os ricos alimentos e
o vinho de que o próprio rei desfrutava, mas terminaram rejeitando essa
alimentação em favor da comum dieta judaica, conforme se vê no vs. 16. Sem
dúvida, por motivo de saúde, isso era melhor para eles, mas a preocupação principal
era obedecer à dieta judaica ideal. Além disso, a rejeição dos alimentos reais
era uma maneira de eles dizerem: “Também rejeitamos o luxo e a idolatria deste
lugar, como algo contrário à boa moral”. Os três anos de educação e treinamento
prático significariam a formação universitária no sentido babilônico.
ATITUDE DE DANIEL E DE SEUS AMIGOS
1. Uma firme resolução: não se contaminar (1.8)
Quando Aspenaz, chefe dos eunucos recebeu ordens expressas
de Nabucodonosor quanto a preparação daqueles jovens, não discutiria essa
determinação palaciana. Reuniu os jovens hebreus e deu-lhes a ordem (1.5,6).
Além da troca de seus nomes para apagar de vez com os vínculos religiosos que
eles mantinham, Aspenaz lhes deu novos nomes pelos quais eles seriam
identificados (Dn 1.7). Daniel e seus amigos, inteligentemente não revelaram as
razões de sua rejeição à dieta da mesa do Rei, mas, na verdade, eles propuseram
entre si não queriam contaminar-se com as iguarias da mesa do rei que eram oferecidas
aos deuses. Essa atitude corajosa de Daniel e seus amigos representava toda a
fé que tinham no seu DEUS a quem serviam e sabiam que seriam guardados do mal.
Dn 1.8 Resolveu Daniel firmemente não contaminar-se. Bem no
começo de ter sido tão altamente favorecido, Daniel resolveu permitir que sua
fé religiosa interferisse e lhe causasse dificuldades. Não são muitas as
pessoas que permitem que sua fé intervenha em alvos e ambições mundanas, para
nada dizermos sobre os prazeres, que usualmente formam a base de sua filosofia
de vida. Daniel e seus amigos resolveram arriscar-se a enfrentar a ira do rei
(que lhes seria fatal), a fim de permanecerem fiéis. Eles se revoltaram contra
o alimento não-kosher (não puro) que lhes era servido. Os alimentos consumidos pelos
pagãos continham coisas consideradas cerimonialmente imundas para os judeus.
Daniel fez um propósito “em seu coração”). Ele tinha profundas convicções sobre
essas questões.
Então disse Daniel ao despenseiro a quem o chefe dos eunucos
havia constituído sobre Daniel, Hananias, Misael e Azarias:
Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se nos
dêem legumes a comer, e água a beber.
Deus honrou ao
profeta e político Daniel
Passaram-se vários anos, Daniel galgou vários cargos
públicos de babilônia o jovem ficou velho. Mas sua adoração a Deus não
esmoreceu nem enfraqueceu, antes, continuou brilhante como o Sol do meio-dia.
Reis entraram e caíram na cidade de Babilônia, Mas o profeta Daniel, continuou
fiel ao grande Jeová! Neste momento de nosso estudo, ele já esta com
aproximadamente 80 anos. Encontra-se sob os serviços do Rei Medo-Persa, Dario,
um dos conquistadores de babilônia. Seu testemunho era louvável e Dario o
aproveitou na administração de seu reino:
E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte
príncipes, que estivessem sobre todo o reino;
E sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um, aos
quais estes príncipes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Atualmente, no meio politico brasileiro, vemos muita corrupção.
Durante as campanhas para eleição de candidatos, vemos a baixaria que e feita
entre eles. São levantados verdadeiros históricos da vida dos candidatos, onde
todos os podres são revelados com a intenção de manchar a imagem do
concorrente. Essa tática, como lemos no relato, não e nova. Tentaram o mesmo
ardil contra Daniel. Porem, Daniel era um verdadeiro servo do SENHOR. Não
mentia. Chegava na hora em seu trabalho. Não desviava dinheiro. Não pervertia o
juízo. Não caluniava os colegas. Era um homem de princípios, o que até mesmo
seus opositores tiveram que reconhecer.
Entretanto eles não desistiriam tão
fácil. Pensaram muito e criaram uma armadilha para o idoso Daniel:
Então estes homens disseram: Nunca
acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na
lei do seu Deus.
Então estes presidentes e príncipes
foram juntos ao rei, e disseram-lhe assim: O rei Dario, vive para sempre!
Todos os presidentes do reino, os capitães e príncipes,
conselheiros e governadores, concordaram em promulgar um edito real e confirmar
a proibição que qualquer que, por espaço de trinta dias, fizer uma petição a
qualquer deus, ou a qualquer homem, e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos
leões.
Agora, pois, ó rei, confirma a proibição, e assina o edito,
para que não seja mudado, conforme a lei dos medos e dos persas, que não se
pode revogar.
Por esta razão o rei Dario assinou o edito e a proibição.
Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado,
entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de
Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças
diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. Daniel 6:10
Deus honra e
recompensa aqueles que lhe são fiéis
Deus havia recompensado a fidelidade de Daniel dando uma
capacidade e sabedoria fora do comum. Vemos que muitos servos do Senhor hoje em
dia também são abençoados da mesma forma. E digno de nota que embora, segundo a
tradição judaica, Daniel seja reconhecido como profeta, seu ministério não foi
o de pregar ao povo em geral, Assim como Ezequiel, por exemplo. Ele foi usado
por Deus em um cargo publico de uma nação paga. Podemos aprender disso que Deus
pode usar-nos em qualquer lugar para a realização de sua vontade. Não e
necessário que se seja um pastor ou missionário para se fazer a vontade de
Deus. Podemos mesmo ser missionários ou pastores em nossa casa, local de
trabalho ou escola. E só nos colocarmos a disposição do Espirito Santo, assim
como fez Daniel.//
Pr. Adaylton Conceição de Almeida (Th.B.;Th.M.;Th.D.)
Ass. de Deus em Santos (Ministério do Belém) - São Paulo.
Email: adayl.alm@hotmail.com
Facebook: adayl manancial
O Pr. Adaylton de Almeida Conceição,
foi Missionário no Amazonas e por mais de 20 anos exerceu seu ministério na
Republica Argentina; é Licenciado, Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia,
Membro da Academia de Letras Machado de Assis de Brasilia-DF, Professor do
Seminário Kerigma em Santos-SP e Diretor da Faculdade Teológica Manancial)
BIBLIOGRAFIA
Edson Talarico Rodrigues – A comunicação do evangelho no
meio acadêmico.
Elísio Estanque -A evangelização da política
Luís Carlos Fonseca. – Daniel – Um exemplo para os jovens
cristãos
Print Friendly – Daniel e a política incorruptível
Valmir Nascimento Milomem – O evangelho na universidade.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema