A insatisfação com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aumentou e agora 76% dos brasileiros defendem a possibilidade de renúncia do peemedebista do comando da Casa, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta última segunda-feira (29).
Significa dizer que três em cada quatro eleitores do País não querem Cunha na presidência da Câmara.
Levantamento feito em dezembro apontava que os eleitores que queriam a renúncia de Cunha chegavam a 65%. O estudo, feito em fevereiro, mostra ainda que 12% dizem que Cunha "deveria ficar onde está" — contra 26% apurados em meados de dezembro. Outros 12% não souberam se posicionar sobre o assunto — em dezembro, 9% estavam nesta situação.
A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 25 de fevereiro em 171 cidades do Brasil. Ao todo, 2.768 pessoas responderam às questões do instituto Datafolha. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Cassação
O Datafolha também perguntou sobre a possibilidade de cassação do mandato de Eduardo Cunha. Para 78% dos entrevistados, ou seja, praticamente quatro em cada cinco eleitores, Cunha "deveria ter o mandato cassado". Em dezembro, eram 82%, e, em novembro, 81%.
Os brasileiros que dizem que Cunha não deveria ser alvo de cassação totalizam 8% — mesmo nível de dezembro e um ponto percentual acima dos 7% registrados em novembro de 2015.
Os entrevistados que disseram ser indiferentes à cassação do mandato de Cunha somam 4% — contra 2% registrados em dezembro de 2015 e 4% em novembro.
Na próxima quarta-feira (2), o STF (Supremo Tribunal Federal) deverá decidir sobre a aceitação da denúncia feita pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Cunha. Ele é suspeito de envolvimento com o esquema de corrupção e pagamento de propina identificados pela Operação Lava Jato na Petrobras.
Se aceita a denúncia, Cunha passaria a ser réu e responderia às acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Supostamente, Cunha manteve contas na Suíça — e teria mentido sobre isso na CPI da Petrobras — e teria recebido US$ 5 milhões em subornos da Petrobras. Ele nega as acusações.
Cunha ainda é alvo de processo no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, uma vez que teria mentido à CPI da Petrobras sobre as contas na Suíça. Esse processo, porém, ainda patina no colegiado devido aos seguidos adiamentos da análise do mérito.
Fonte: CPAD News
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Point Rhema