O JUÍZO FINAL por Prof. Pr. Adaylton Conceição Almeida
Como já vimos durante a
“Grande Tribulação”, Deus entrará em Juízo com o povo através de muitos eventos
catastróficos, que dizimarão todos os incrédulos e rebeldes. Mas, os Juízos
desse tempo afetarão somente quem estiver vivendo fisicamente. Porém, o “Juízo
Final”, como o próprio nome indica, será o último, e será aplicado sobre o
espírito de todos aqueles que aqui viveram. Ele completará a limpeza do
planeta, e limpará o mundo de todas as forças espirituais que, desde o
princípio da criação, desobedecem a Deus.
O Juízo Final (também
chamado de Juízo do Grande Trono Branco) acontecerá após o Milênio. Nesse tempo
Satanás será definitivamente derrotado, ao ser lançado no lago de fogo. Não
será um julgamento para Deus descobrir a intenção do homem, mas sim, para
deixar tudo “às claras” diante dos homens.
O Julgamento Final não é
uma hipótese. É algo já determinado por Deus, a fim de que a sua justiça
plenamente notória, reconhecida e exercitada em todo o Universo. Este será o
último juízo que a Bíblia relata. Será o julgamento dos ímpios, desde Caim até o
último homem que viver sobre a terra. Este julgamento será perfeito ninguém
conseguirá escapar dos olhos do Todo-Poderoso. Os culpados serão severamente
lançados no lago de fogo, onde serão atormentados pelos séculos dos séculos.
O Juízo Final a sessão judicial
que terá lugar na consumação de todas as coisas temporais que, conduzido pelo
Todo-Poderoso, retribuirá a cada criatura moral o que estiver cometido através
do corpo durante a sua vida terrena.
DEUS JULGARÁ TODOS OS HOMENS
A Bíblia nos ensina que
Deus vai julgar o homem. Repetidas vezes, Jesus avisou sobre o julgamento: “E, contudo vos digo: No dia do juízo haverá
menos rigor para Tiro e Sidom, do que para vós outros” (Mateus 11:22). “De toda palavra frívola que proferirem os
homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mateus 12:36). “Mandará o Filho do homem os seus anjos que ajuntarão do seu reino
todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha
acesa; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 13:41, 42). “Nada há encoberto que não venha a ser
revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” (Lucas 12:2). “E o Pai a
ninguém julga, mas ao Filho confiou todo o julgamento” (João 5:22).
Pouco importa de quanto
tempo cronológico estamos falando, pois, se compararmos os dias que temos
adiante de nós com um período de milênios de história da humanidade, e se
pensarmos nos 1.000 anos do Reino físico vindouro de Jesus Cristo sobre toda a
terra, meses ou anos significam quase nada.
Em todo o Novo
Testamento os Apóstolos ensinam que haveria um momento de julga-mento. “Porquanto estabeleceu um dia em que há de
julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou” (Atos 17:31).
“E a vós outros que sois atribulados,
alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os
anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não
conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor
Jesus” (II Tessa-lonicenses 1:7, 8). “Aos
homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo” (Hebreus
9:27).
São estas apenas algumas
em meio a centenas de passagens que poderíamos citar indicando um momento de
julgamento vindouro.
O homem moderno não
gosta de pensar em Deus em termos de ira, raiva e juízo final, e prefere modelá-lo
por suas próprias inclinações, dando a Deus as características que O quer ver
possuindo. Tenta refazer Deus, a fim de que Ele se ajuste ao seu próprio
pensamento afetivo, reconfortando-se em seus pecados. Esse “deus” moderno
apresenta os atributos de amor, misericórdia e perdão sem justiça, o que quer
dizer ausência de julgamento e de punição pelo pecado. Deus se vê reconstruído
pelas linhas de tolerância, amor generalizado e boa vontade universal. A
opinião bíblica de que a retidão seja tão suprema quanto o amor na natureza
divina vê-se abandonada.
OS JUÍZOS DIFERENTES
Contrariamente à opinião
popular, a Bíblia nada diz respeito de um julgamento geral em que todos os
homens apareçam diante de Deus ao mesmo tempo. A Bíblia relaciona uma série de
julgamentos diferentes e assim, por exemplo, há um que se fará dos retos no
trono de julgamento de Cristo (II Coríntios 5:10), outro que será o julgamento
das nações (Mateus 25:31-46), e também um julgamento dos mortos iníquos no
grande trono branco (Apocalipse 20:11-13). Tais julgamentos de assuntos
diferentes em momentos diversos e para fins distintos formam o quadro composto
de juízo, nos acontecimentos revelados pelas Escrituras proféticas.
JUSTIÇA, MISERICÓRDIA E AMOR
Existem muitos dizendo que
o julgamento não é coerente com a justiça, a misericórdia e o amor, mas
afirmam-no por não entenderem a natureza de Deus. Recusaram-se a aceitar a
revelação da natureza de Deus, encontrada na Bíblia.
O julgamento é coerente
com a justiça, pois esta exige a pesagem na balança, e sem o julgamento isso
seria impossível. Quando Jeremias disse: “rei
que … executará o juízo e a justiça na terra” (Jeremias 23:5), ele colocou
esses fatores em justaposição. A justiça é impossível sem o julgamento, a lei
não pode existir sem uma penalidade. A razão nos diria que haverá uma época na
qual os Hitlers, os Eichmanns e os Stalins serão levados a prestar contas de
seus atos. De outra maneira, não haveria justiça no universo. Milhares de
homens maus viveram e praticaram sua maldade sobre os demais, sem parecerem ter
pago um castigo em sua vida e a razão nos diz que haverá uma época em que os
lugares errados serão tornados retos (Isaías 45:2).
O julgamento é coerente
com a misericórdia. O Deus que fosse misericordioso deveria agir na
misericórdia conforme os padrões da justiça e retidão. O julgamento de modo
nenhum colide com a misericórdia, pois se esta deve ser utilizada, o julgamento
deve ser uma parte da ordem divina. Ser misericordioso sem ser justo é uma
contradição.
O juiz que ministra
justiça deve basear seus atos na lei. O rompimento da lei exige punição, e
demonstrar misericórdia diante da lei transgredida é destruir a ordem e criar o
caos. A misericórdia é qualidade que não pode esquecer ou negligenciar o
princípio da lei; não sendo uma atitude universal em todos os casos de lei
transgredida, mostra-se destruidora da ordem.
O QUE ACONTECERÁ NESTE JULGAMENTO
Ocorrerá a Segunda
ressurreição. “Mas os outros mortos não
reviveram até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5).
A primeira ressurreição
se deu quando Cristo arrebatou a Sua Igreja, antes da Grande Tribulação, e esta
será para a vida eterna, mas a segunda ressurreição será para a condenação
eterna. E será a ressurreição dos mortos ímpios (Rm 2.5-6) e acontecerá após o
Milênio, para que diante do Grande Trono Branco recebam a condenação. Esta é a
segunda morte (Ap 20.5-6; 11-15; Hb 4.13).
Será uma ressurreição
para condenação. A primeira ressurreição será para a vida eterna com Cristo e a
segunda ressurreição será para condenação eterna (Dn 12.2). “E muitos dos que dormem no pó da terra
ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo
eterno”.
O Senhor Jesus afirma
claramente que os justo (aqueles que creem no Seu evangelho), terão vida eterna
e não entrarão em juízo: “Em verdade, em
verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a
vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo
5.24). Porém os ímpios irão ressuscitar num corpo imperecível, mas carregados
de pecados para enfrentar o Grande Trono Branco.
O DIA DO JUÍZO
Apocalipse 20:11-15. “E vi um grande trono branco e o que
estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu , e não
achou lugar para eles.v 12 E vi
mortos , grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os
livros . E Abriu-se outro livro, que é o da vida, e os mortos foram julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. v13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a
morte e o inferno deram os mortos que neles havia ; e foram julgados cada um
segundo as suas obras.v14 E a morte
e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. v15 E aquele que não foi achado escrito no
livro da vida foi lançado no lago de fogo”.
DEUS JULGARÁ TODOS OS HOMENS
A Bíblia ensina que Deus
vai julgar o homem. Repetidas vezes, Jesus avisou sobre o julgamento: “E contudo vos digo: No dia do juízo haverá
menos rigor para Tiro e Sidom, do que para vós outros” (Mateus 11:22). “De toda palavra frívola que proferirem os
homens, dela darão conta no dia do juízo” (Mateus 12:36). “Mandará o Filho do homem os seus anjos que
ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade, e os
lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mateus
13:41, 42).
Em todo o Novo
Testamento os Apóstolos ensinam que haveria um momento de julga-mento. “Porquanto estabeleceu um dia em que há
de julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou” (Atos
17:31). “Aos homens está ordenado
morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27).
São estas apenas algumas
em meio a centenas de passagens que poderíamos citar indicando um momento de
julgamento a vir ainda, no qual todo homem que já viveu estará envolvido e do
qual nenhum escapará!
O JUÍZO FINAL COMO SERÁ?
No capítulo 4 de
apocalipse, João já tinha visto o trono de Deus: “Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões” (4.1-6). Sai do trono
de Deus o poder para falar, julgar e castigar (veja Sl 18.13-14; 144.6; Êx
19.16-19). Mas aqui, João vê um “Trono Grande e Branco”. ‘Trono’ é o lugar onde
se assentará o GRANDE JUÍZ para julgar e castigar a humanidade ímpia e
incrédula segundo suas obras; ‘Grande’, representa o poder infinito de Deus;
‘Branco’ representa a justiça perfeita e completa de Deus.
QUEM SERÁ O JUIZ?
Há alguns textos do Novo
Testamento que atribui o Juízo a Deus Pai (I Pedro 1:17; Romanos 14:10; II
Tessalonicenses 1:5; Mateus 18:35). Devemos recordar que todas as obras divinas
têm a participação das três Pessoas da Trindade e que a Bíblia nos revela a
Pessoa de Deus como Triúno. Todavia, o ensino expresso da Escritura é que o
Juízo Final será executado por Jesus Cristo. Coríntios 5:10; Atos 10:42;
Romanos 14:9; Mateus 25:31, 32; II Timóteo 4:1.
Hoje Cristo se apresenta
como advogado (1ª Jo 2.1), mas naquele dia, o Senhor Jesus será o juiz do
universo (Jo 5.22, 27; At 17.31) e se assentará no “Grande Trono Branco” para
julgar (Mt 28.18; Ap 3.21). Se hoje tu aceitares a Cristo como teu salvador e
Senhor terás Ele como advogado, mas se o rejeitares será como um Juiz neste
julgamento.
Sua localização.
“...fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap.20.11).
Este trono não está na
terra, como o julgamento das nações (Mt 25.31), nem nos céus. Mas este
julgamento será realizado em algum lugar no espaço, pois lemos que da presença
daquele que se assenta sobre o trono, “fugiram
a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11). E enquanto o
Senhor estará julgando os ímpios, a terra estará sendo consumida pelo fogo (2ª
Pe 3.7). Essa descrição bíblica culmina com a destruição dos Céus (o universo,
o cosmo ou o espaço sideral) e da Terra. Para apagar todos os sinais do pecado
haverá a destruição da Terra, das estrelas e das galáxias (Is 51.6; Is 34.4).
Quem será julgado.
“E vi os mortos grandes e pequenos, que estavam diante do trono” (Ap.20.12).
Todos estão juntos para
serem revelados à luz. Nada escapará daquele quem os olhos como chama de fogo “Mas nada há encoberto que não haja de ser
descoberto; nem oculto, que não haja de ser revelado” (Lc 12.2).
Vêm do mar, da morte, e
do inferno. O mar, a morte e o inferno deram os mortos (v. 13). Os mortos que
estavam com a morte e com o inferno, enfim, todos os mortos que não fizeram
parte da 1ª ressurreição, irá comparecer a presença do Senhor (Ap 20.12; Lc 16.23).
Os ímpios sairão do
inferno para serem julgados, e após serem julgados serão lançados no lago de
fogo juntamente com o próprio inferno e a morte conforme Ap 20.14-15.
O ÚLTIMO GRANDE CONFLITO
A Bíblia ensina que o
homem é tão rebelde contra as leis de Deus que, algum dia, reunirá seus
exércitos contra o próprio Deus. Será esse o último grande conflito, Armagedom.
“Então os ajuntaram no lugar que em
hebraico se chama Armagedom” (Apocalipse 16:16). Será essa a guerra final,
com o último esforço convulsivo do homem caído contra a lei de Deus. Qual será
a resposta de Deus? Uma demonstração de misericórdia? Uma exibição de tolerância?
Não! Será o julgamento e a merecida sentença condenatória.
A alternativa da
misericórdia, desprezada e rejeitada, é o julgamento. Deus ofereceu o Seu amor
e misericórdia e perdão ao homem e da cruz Deus disse ao mundo todo: “Eu vos amo.” No entanto, quando aquele
amor se vê deliberadamente rejeitado, a única alternativa é o julgamento.
BASE PARA O JULGAMENTO
Será um julgamento de
obras, e isso significa que todos os que serão julgados ante este Grande Trono
Branco serão condenados, pois todos são pecadores.
A obra (singular) do
crente será julgada no Tribunal de Cristo (conforme já vimos em 1ª Co 3.13-14),
referindo-se a um exame do seu serviço prestado a Cristo, para que o crente
receba recompensas. Mas os descrentes darão conta de suas “obras” (plural),
referindo-se a seus pensamentos e ações serem julgados pela santa lei de Deus.
As “boas obras” de um homem não podem salvá-lo, pois elas não podem comprar o
perdão de sem sequer um dos seus pecados. Além disso, até mesmo a retidão do
homem ou as suas boas obras são como trapo de imundície, diante um Deus
triplamente santo (Is 64.6).
Muitos até parecem ser
cristãos, e até fizeram o trabalho de Deus. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele
dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em Teu nome
expulsaremos demônios? E em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então
lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: apartai-vos de Mim, vós que
praticais a iniquidade” (Mt 7.21-23).
Será um julgamento
completo. Significa que Nada, absolutamente nada, ficará em oculto aos olhos
daquele a quem iremos prestar contas no dia juízo. Jesus. Em Mateus 12:36 diz o
seguinte:
“Mas eu vos digo que de toda a palavra frívola que os homens
proferirem hão de dar conta no dia do juiz”. Em Eclesiastes 12:14 está escrito: “Porque Deus há de trazer a juízo toda a
obra , inclusive tudo o que está encoberto, quer seja bom,, quer seja mau”.
A NECESSIDADE DO JUÍZO FINAL
Falsos mestres vestidos
de ovelhas têm se manifestado negando a finalidade do JUÍZO FINAL, argumentando
que, se cada pessoa ao morrer já tem o seu destino eterno selado, um juízo
final é desnecessário. Ainda que pareça fazer sentido, esse é um raciocínio
falso, porque o juízo final tem os seguintes propósitos:
O principal propósito do
JUÍZO, não é necessariamente o destino de cada indivíduo; tal destino já fica
selado com a morte (João 3:18; Lucas 16:19-31). A razão primordial do juízo é a
glória de Deus, do Deus TRIUNO, cuja justiça será publicamente manifestada para
que ele seja glorificado (Apocalipse 15:3, 4).
Será para que os ímpios
se curvem diante da JUSTIÇA de Cristo, para que Ele seja exaltado na condenação
de todos os que O rejeitaram. Ele foi humilhado na cruz; e continua, sendo
humilhado por todos aqueles que o rejeitaram então será exaltado diante de
todos. Será quando todo joelho se dobrará diante dEle e declarará que Ele
verdadeiramente é O Senhor.
NESTE JULGAMENTO HAVERÁ OS SEGUINTES LIVROS
No Juízo Final, os
mortos serão julgados de acordo com as coisas escritas nos livros, isto é,
segundo as suas obras: “...e abriram-se os livros. E abriu-se outro
livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam
escritas nos livros, segundo as suas obras” (v. 12). Esse julgamento não é
com base no livro da vida, que não tem nada que ver com julgamento. Então
porque o Livro da Vida é mencionado? Não porque alguns dos nomes estejam nele
escritos, mas para provar que eles não estão.
Os livros que formarão a
base do julgamento dos que serão presentes diante deste trono são a Palavra de
Deus, o “outro livro” – o Livro de Vida, e “os livros” contendo as obras de
todos os que estarão diante deste trono são:
Livro da vida onde estão escritos os nomes dos salvos: Há uma distinção aqui
entre os livros e o Livro da Vida. Livro da vida onde estão escritos os nomes
dos salvos (Fl 4.3; Ap 13.8; Ap 17.8). Enquanto que “os livros”, evidentemente,
representam o registro dos atos deles e mostram a justiça do julgamento de Deus
(cf. Daniel 7.10).
Nos registros judaicos
quando alguém morria, o seu nome era riscado da lista que as autoridades
guardavam, e que se supunha compreender somente os nomes dos vivos (Is 4.3; Ap
21.27; cf. Dicionário Bíblico Universal).
Os verdadeiros
seguidores de Jesus têm os seus nomes escritos no Livro da Vida. Jesus prometeu
ao vencedor: “O vencedor será assim
vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da
Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos
seus anjos” (Ap 3.5). Ter o nome escrito no “Livro da Vida” é ter garantia
a sua entrada na Nova Jerusalém (Dn 12.1; Ap 21.17).
O livro da consciência - O livro onde estão escritas as
obras dos homens:
Essa ideia de Deus ter um registro dos feitos dos homens nós a encontramos de
contínuo nas páginas das Sagradas Escrituras. Portanto, o livro da consciência,
se refere o interior das mentes daqueles que são maus, e são julgados à morte.
Ele é assim chamado, porque no interior da mente de todos estão inscritas todas
as coisas que ele pensou, praticou, consumou e falou.
Portanto, os impenitentes
também serão julgados por sua própria consciência que, embora falha, não
deixará de ser um dos fundamentos do Juízo Final: “os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando
juntamente a sua consciência e os seus pensa-mentos, quer acusando-os, quer
defendendo-os” (Rm 2.15). A lei moral divina acha-se gravada na consciência
de todo o ser humano. É um dos livros a ser aberto no dia do juízo.
Entendemos que o
julgamento será justo, pois não admite falsas acusações de outros, maquiagem
dos fatos ou apelos emocionantes. A verdadeira relação das suas obras fielmente
registrada para que a punição seja justa dos que não estão em Cristo.
Estes livros serão
abertos diante deste trono (Ec 12.14; Mt 12.36; Rm 2.16; Hb 4.13; Ap. 20.12,
“segundo as suas obras”), e nada ficará encoberto (Mt 10.26; Lc 8.17).
Nem o mar nem o mundo
invisível poderiam mais esconder seus prisioneiros. “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os
mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras”. (Ap.20.13).
Novamente, João nos diz
que a morte e o além chegam ao fim, personificados como inimigos. “E a morte e o inferno foram lançados no
lago de fogo. Esta é a segunda morte”. (Ap. 20.14).
DESTINO DOS PERDIDOS
O destino dos perdidos é
um lugar no lago do fogo (Ap. 19.20; 20.10,14,15; 21.8) Esse fogo é descrito
como fogo eterno (Mat. 25.41; 1818) é Mar. 9.43, 44, 46, 48).
Com respeito à
retribuição dos perdidos, e importante observar que o lago de fogo é ‘um lugar’, não um estado, apesar de o
conceito envolver um estado.
Como o céu é um ‘lugar’ e não um mero estado mental, da
mesma forma os que foram condenados vão para um lugar. Essa verdade é indicada
pelas palavras ‘hades’ (Mat. 11.23; 16.18; Luc. 10.15; 16.23; Ap. 1.18; 20.13,14)
e ‘gehenna’ (Mat. 5.22,29,30; 10.20;
Tg. 3.6).
Pr.
Dr. Adaylton Conceição de Almeida (Th.B.;Th.M.;Th.D.;D.Hu.)
Santos, São Paulo-
Brasil.
O
Pr. Dr. Adaylton de Almeida Conceição foi Missionário no Amazonas e por mais de
20 anos exerceu seu ministério na Republica Argentina; é Bacharel, Mestre e
Doutor em Teologia, Escritor, Professor Universitário, Pós-graduado em
Psicanálise e em Ciências Políticas, membro da Academia de Letras Machado de
Assis de Brasília, Diretor da Faculdade Teológica Manancial
.
Facebook: adayl manancial
Email: adayl.alm@hotmail.comMat.
BIBLIOGRAFIA
Adaylton de
Almeida Conceição – Escatologia Bíblica.
J. Dwight
Pentecost – Manual de Escatologia
Ruy Marinho –
A Soberania de Deus e o Juizo Final
Elias Ribas
–n O Juizo Final
Donizetti
Santos Lima – O Juízo Final
Haroldo
Maranhão – O Juízo Final vem
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Muito obrigado pelo seu comentário!
Sua participação dá solidez a esta proposta, no entanto preste atenção:
É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A POSTAGEM DE COMENTÁRIOS DISCRIMINATÓRIOS, RACISTAS, QUE OFENDAM A IMAGEM OU A MORAL OU DESRESPEITEM A LEGISLAÇÃO EM VIGOR.
INFORMAMOS QUE O IP DE TODOS AQUELES QUE NÃO RESPEITAREM AS REGRAS DESTE BLOG, ESTÃO DISPONÍVEIS ATRAVÉS DOS SITES DE ESTATÍSTICAS, E SERÃO FORNECIDOS À JUSTIÇA, CASO SEJAM REQUISITADOS POR AUTORIDADE LEGAL.
Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema