A VINDA DE JESUS EM GLÓRIA - Lições Bíblicas EBD/CPD - Subsídio Teológico por Adaylton Conceição Almeida
É evidente que desde a assinatura do convênio entre “o homem
do pecado” e os judeus, aqueles entre os judeus se oporão e muitos pagarão com
a vida pelo seu testemunho à verdade, pois lemos sobre “... as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e
por causa do testemunho que deram” (Apoc. 6.9).
Entretanto estas perseguições
alcançarão sua expressão máxima somente na metade da semana de sete anos,
quando o pacto será quebrado e aquele iníquo, apoiado pelo Falso Profeta,
pretenderá ser adorado no templo de Deus, provocando com isso a reação
desesperada dos judeus. No fim desse período determinado, o ditador, movido por
Satanás e acompanhado por todos os reis e governos, fará seu esforço final para
dominar os judeus e afogar no sangue a oposição: invadirá a Palestina e sitiará
Jerusalém.
A trindade da maldade no pleno deslocamento de seus recursos
com todo poder material, para lograr a vitória definitiva sobre Israel, e ao
mesmo tempo, para trazer descrédito e humilhação ao nome de Deus, exaltando em
seu lugar o homem do pecado, que é uma
encarnação de Satanás.
O ORIENTE SE DESPERTA
A palavra profética diz: “mas os rumores do oriente e do norte o espantarão” (Daniel 11.44);
ou seja, neste momento alguma coisa acontecerá ao Norte de Israel e ao Oriente
de Israel. Nesta parte se supõe que a se levantará em armas.
Vemos que o livro
de Apocalipse começa relatando os passos prévios da batalha de HAR’MEGIDO
(ARMAGEDOM) dizendo: “O sexto anjo
derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates. E a sua água secou-se para que
se preparasse o caminho dos reis que vêm do oriente” (Apoc. 16.12.
Os vocábulos usados para “reis do oriente” são, em grego: “ana – toles heliuo”, que literalmente
significam: “nascimento do sol”. A
Bíblia está faz referencia aos reis, (povo e nações) que virão do onde nasce o
sol. E esta, era uma antiga forma de indicar aos povos que vinham ou residiam
no oriente. O rio Eufrates nasce na Ásia, ao noroeste da Turquia, e depois de
2.700 quilômetros, desemboca no Golfo Pérsico. Este rio tem figurado através da
historia, como o limite entre Oriente e Ocidente.
O rio Eufrates, sempre foi um formidável obstáculo para os exércitos
da Antiguidade, e mesmo nos dias de hoje, para qualquer atividade terrestre,
apresenta sérios obstáculos de difícil solução. Entretanto, este grande rio se secará, o que
permitirá que se abra uma rota terrestre para que esta potência dormida (China)
comece a movimentar suas tropas para o conclave do oriente Médio e contra seus
tradicionais inimigos, Rússia. (veja Apoc. 9.14-16).
Atualmente esta nação tem alcançado um tremendo poder
humano, militar, tecnológico e político, que praticamente tem obrigado aos
países como os Estados Unidos da América e Rússia, a tentar possíveis acordos
de paz e cooperação.
A palavra profética volta a dizer-nos no livro de Apocalipse
que desta maneira o Anticristo convocará aos exércitos do mundo para a Terra de
Israel, para levar a cabo a batalha final contra as forças opositoras (Apoc.
16.13-16). Os exércitos celestiais (Apoc. 19.14) porá fim a esta terrível
situação.
Nesta grande batalha o Anticristo e o Falso Profeta, serão
agarrados e lançados no lago de fogo e enxofre (Apoc. 19.19-20) Enquanto que o
resto da tropa será exterminada pelo Messias (Apoc. 19.21).
Ao terminar esta batalha, que será lembrada como a Guerra de
HAR-MEGIDO (ARMAGEDOM), o Senhor Jesus firmará seus pés sobre o Monte das Oliveiras, e este se
partirá em dois, tornando-se num grande vale (Zacarias 14.4).
A BATALHA DO
ARMAGEDOM
O vocábulo ARMAGEDOM provém de duas palavras hebraicas: HAR
(monte, montanha) e MEGIDO – ou MEGUIDO (fortaleza real cananéia, situada na
subida norte do Monte Carmelo, na Terra de Israel). Desde Meguido, é fácil
dominar o vale de Jezreel, onde – segundo o profeta Joel (cap. 3 ver. 14) o
Todo Poderoso levará a cabo um grande juízo sobre todas as nações.
Este juízo porá fim aos sete anos de governo da “Besta de
dez chifres e sete cabeças” justa-mente quando o povo de Israel se encontrar
clamando ao eterno, pela vinda do Messias, pois se encontrará encurralado pelas
forças inimigas (Zacarias 14.2,3).
A batalha do Armagedom, também porá fim ao governo humano
sobre a terra, depois de milênios. Já que logo depois da mesma, o Messias e
Cristo, instalarão por mil anos, numa terra restaurada para esse fim, seu
governo de paz e justiça, desde Jerusalém, junto aos santos e ao povo de Israel
(Apoc. 20.4-6).
CONHECENDO UM POUCO A
“MEGIDO”
Armagedom, ou Megido, como descreve a palavra profética,
também era o nome da atual cidade, ALLEJJUN, e é o vale que os judeus chamam de
Planície de Jezreel, que vai do Monte Tabor até junto do Monte Carmelo. O Vale
Megido ou Esdraelom também é interpretado como “lugar de tropas” ou “lugar de
multidões”.
Armagedom tem sido testemunha de muitas lutas sangrentas no
passado, ali foi derrotado Sísara (Juízes 5.8,30), Ocozías (2 Reis 2.27), e ali
Josias, rei de Judá, lutou contra Faraó Nicao, do Egito, e esto o matou em
Megido ( 2 Reis 23.29). Também foi alí que caíram Saul e seus filhos (Jonatan,
Abinadabe e Malquisua), ao lado da montanha de Gilboa (1 Samuel 29.1; 31.1-3).
A realidade superará a imaginação, e quando as forças
federadas e associadas, encabeçadas pelo homem do pecado e o Falso Profeta,
acompanhado de todo o poder de Satanás e seus anjos, se encontrarem na batalha
decisiva, acontecerá a batalha mais espantosa de todos os tempos, e a morte
fará sua devastação, semeando o campo de batalha de cadáveres e inundando o
solo de sangue. É o dia do juízo e castigo, porque o Senhor “pisa o lagar do vinho do furor e da ira do
Deus Todo Poderoso” (Apoc. 19.15).
A VINDA DE JESUS EM
GLÓRIA
Não há fato mais claramente estabelecido na história do que
a "primeira vinda" de Cristo. Mas sua "primeira vinda" não
cumpriu todas as profecias associadas com sua "vinda", e é evidente
que deve haver outra "vinda" para cumpri-las totalmente. Foi porque
os líderes religiosos do tempo de Cristo falharam em distinguir entre as
profecias que relatavam sua "primeira vinda" e aquelas que relatavam
a sua "segunda vinda" que eles o rejeitaram.
Pedro nos diz isso (I
Pedro 1:10,11), que os profetas não perceberam claramente a diferença entre os
"sofrimentos" e a "glória" de Cristo. Isto é, eles não
viram a existência de um "espaço de tempo" entre a "cruz" e a
"coroa", e que a "cruz" precederia a "coroa". Mas
nós não temos essa desculpa. Nós vivemos neste lado da "cruz" e
podemos sem dificuldade pegar todas as profecias que se cumpriram na
"Primeira Vinda" de Cristo e aplicar o restante na sua "Segunda
Vinda".
ENTENDENDO A SEGUNDA
VINDA DE CRISTO
Enquanto que o arrebatamento é uma doutrina do Novo
Testamento, que não vemos mencionada no Antigo Testamento (pois a Igreja como
tal era um mistério sem revelar-se no Antigo Testamento), a Segunda vinda está
firmemente assentada nas páginas do Antigo Testamento.
Provavelmente a primeira das profecias sobre a Segunda de
Cristo está em Deuteronômio 30.1-3. Nesta profecia sobre a reunião de Israel
novamente na sua terra, se prega que
Israel se converterá espiritualmente ao
Senhor e que então o Senhor “O Senhor teu Deus te fará voltar do teu cativeiro,
e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todos os povos entre os
quais te houver espalhado o Senhor teu Deus” (Deuteronômio 30.3). A expressão” fará voltar” indica um ato de
intervenção de Deus na situação, e à luz das Escrituras posteriores, se
relaciona claramente com a vinda do próprio Senhor Jesus.
Os profetas com frequência falam da vinda de Cristo. Na
declaração profética de Isaías 9.6,7 se
descreve a Cristo como uma criança que nasceu e ao mesmo tempo é Deus o
Todo-Poderoso. Descreve seu reinado sobre o trono de Davi como um reinado que
não terá fim. Em Isaías 11 e 12 é feita uma ampla descrição dos resultados da
Segunda vinda de Cristo e do estabelecimento do seu reino.
O profeta Daniel no capítulo 7.13,14, nos apresenta uma
descrição clara da segunda vinda: “eu
estava olhando nas minhas visões noturnas, e eis que vinha com as nuvens do céu
um como filho de homem. e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado
diante dele”.
O profeta Zacarias no capitulo 14 descreve de forma
dramática a Segunda vinda de Cristo, “Então o Senhor sairá, e pelejará contra
estas nações, como quando peleja no dia da batalha. Naquele dia então os seus
pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente.
E o monte das Oliveiras será fendido
pelo meio, do oriente para o ocidente, e haverá um vale muito grande. E
metade do monte se removerá para o norte, e a outra metade dele para o sul”
(vv. 3,4).
A SEGUNDA VINDA – PROMESSA DE JESUS
O próprio Jesus prometeu: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da
terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder
e grande glória" (Mateus 24:30). Apoc. 19:11-12 proclama sobre a
Segunda Vinda: "Vi o céu aberto e
diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele
julga e guerreia com justiça. Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua
cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais."
Aqueles que testemunharam a ascensão de Cristo ao céu após a sua morte e ressurreição ouviram os anjos declarar em Atos 1:11: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir." A Segunda Vinda é o retorno literal de Jesus Cristo à terra como Rei em poder e glória para governar por mil anos (Apocalipse 20:1-6).
Aqueles que testemunharam a ascensão de Cristo ao céu após a sua morte e ressurreição ouviram os anjos declarar em Atos 1:11: "Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir." A Segunda Vinda é o retorno literal de Jesus Cristo à terra como Rei em poder e glória para governar por mil anos (Apocalipse 20:1-6).
A Segunda Vinda não deve ser confundida com
o Arrebatamento. O Arrebatamento se refere a uma época em que Jesus Cristo
virá para remover todos os crentes da terra (1 Tessalonicenses 4:13-18, 1
Coríntios 15:50-54).
A Segunda Vinda acontecerá no momento em que o mundo mais
precisa de um Rei justo. Apocalipse capítulos 6-18 descreve o fim dos tempos
antes da Segunda Vinda de Cristo. O mundo será devastado, milhões de pessoas
perecerão e a pessoa mais perversa de toda a história será o governante de todo
o mundo. A Segunda Vinda de Cristo dá um fim a tudo isso. Apocalipse 19:15-16
diz: "De sua boca sai uma espada
afiada, com a qual ferirá as nações. ‘Ele as governará com cetro de ferro’. Ele
pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso. Em seu manto e em
sua coxa está escrito este nome Rei dos reis e Senhor dos senhores."
DOIS EVENTOS
DIFERENTES
Não podemos escapar ao fato de que duas fases da vinda de
Cristo ainda se darão no futuro: uma que surpreenderá até mesmo Sua Noiva e
outra que não será uma surpresa para quase ninguém. As duas não podem ser o
mesmo evento. Mas onde o Novo Testamento diz que ainda há duas vindas ou fases
a serem cumpridas? Todo cristão crê em duas fases da vinda de Cristo: Ele veio
uma vez à terra, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou dentre os mortos,
retornou ao céu e voltará. Contudo, o Antigo Testamento não diz que haveria
duas vindas distintas.
Esse fato causou confusão para os rabinos, para os
discípulos de Cristo e até para João Batista, que era “cheio do Espírito Santo, já do ventre
materno” (Lc 1.15, 41,44), João tinha testificado que Jesus
era “o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo” (Jo 1.29). No entanto, este último dos profetas
do Velho Testamento, de quem não havia ninguém maior “nascido de mulher” (Lc 7.28), começou a duvidar: “És
tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3).
Somente uma vinda do Messias era esperada. Ele iria resgatar
Israel e estabelecer Seu Reino sobre o trono de Davi em Jerusalém. Por essa
razão os rabinos, os soldados e a multidão zombaram dEle na cruz (Mt 27.40-44;
Mc 15.18-20; 29-32; Lc 23.35-37).
Apesar de todos os milagres que Jesus tinha
feito os discípulos, da mesma forma, tomaram Sua crucificação como a prova
conclusiva de que Ele não poderia ter sido o Messias. Os dois na estrada de
Emaús disseram: “...nós esperávamos que fosse Ele quem
havia de redimir Israel”
(Lc 24.19-21) – mas agora Ele estava morto. Cristo os repreendeu
por não crerem “tudo o que os profetas disseram!” (Lc
24.25).
Este era o problema comum: deixar de considerar todas as
profecias. Israel tinha uma compreensão unilateral da vinda do Messias (e
continua assim atualmente), que lhe permitia ver apenas Seu reino triunfante e
o deixava cego para Seu sacrifício pelo pecado.
Até mesmo muitos cristãos estão
tão obcecados com pensamentos de “conquista” e “domínio” que imaginam ser
responsabilidade da Igreja dominar o mundo e estabelecer o Reino de Deus, para
que o Rei possa retornar à terra para reinar. Eles se esquecem da promessa que
Ele fez à Sua Noiva de levá-la ao céu, de onde ela voltará com Ele para
ajudá-lO a governar o mundo.
DISTINÇÕES DA SEGUNDA
VINDA DE CRISTO
A segunda vinda de Cristo é pós-tribulacional e premilenial.
A interpretação literal das profecias sobre a Segunda vinda de Cristo aclara
não apenas que sua vinda é o prelúdio do estabelecimento do reino de Cristo
sobre a terra por mil anos, mas também serve para diferenciar do arrebatamento
da Igreja, ou seja, da vinda de Cristo para seus santos.
As descrições da Segunda vinda de Cristo em todas as
passagens relacionadas com ela ensinam que sua vinda é PESSOAL. Isso é apoiado
pela revelação dos anjos em Atos 1.11, que informaram aos discípulos que
estavam olhando para o céu. Assim como Ele havia ido PESSOALMENTE ao céu,
voltaria PESSOALMENTE. (Mateus 24.27-31; Apocalipse 19.11-16)
As mesmas passagens que indicam que sua vinda será pessoal,
ensinam que será uma vinda CORPORAL. Mesmo que a deidade de Cristo é
onipresente e pode estar no céu e na terra ao mesmo tempo, o corpo de Cristo
sempre é LOCAL e agora está à destra de Deus Pai. Em sua Segunda vinda, Cristo
voltará CORPORALMENTE, tal como subiu ao céu. Veja Zacarias 14.4.
Em contraste como arrebatamento, onde não existe evidência
de que o mundo verá a glória de Cristo, a Segunda vinda de Cristo será visível
e gloriosa. Cristo mesmo descreveu sua vinda como um relâmpago que resplandece
desde o oriente até o ocidente (Mateus 24.27). Assim como a ascensão em Atos
1.11 é visível, sua Segunda vinda será visível, e Cristo “ virá como haveis
visto ir ao céu” (Atos 1.11).
A Segunda vinda de Cristo, também é para julgar a terra
(Sal. 96.13). Este tema do Juízo das Nações é muito importante recalcar que o
mesmo acontecerá mil anos antes do Juízo Final, assim que, entre ume o outro há
um espaço de mil anos.
Sabemos que nesse momento, a população da terra estará muito
reduzida (Mateus 24.21,22; Daniel 8.24). Vimos que durante a Grande Tribulação
houve grandes cataclismos que provocaram muitas mortes.
Uma coisa que nos chama a atenção, é o fato de que no Juízo
das Nações (Mateus 25.32), parece ficar claro que o julgamento não será tanto
de indivíduos isolados, mas de nações. O texto grego diz “panta ta etne” (todas as nações). Assim que, o propósito deste
Juízo é determinar quais as nações que terão parte no Milênio. Muitas nações
ingressarão no reino milenial de Cristo sobre a terra, mesmo que não sejam
convertidos ( Zac. 14.19).
No que diz respeito a Israel, seu juízo já aconteceu um
pouco antes, durante a Grande Tribulação (Ez. 20.34-38; Zac. 13.8,9; Rom. 2.9). Além disso, Israel é contada como
nação confederada. Sempre é apartada ou separada das outras nações (Num. 23.9;
Deut. 33.28).
JUÍZO DAS NAÇÕES
VIVAS
O Juízo ou Julgamento das Nações Vivas será entre o fim da
Grande Tribulação e o inicio do Milênio. Depois dos sete anos de angústia,
Cristo descerá para concluir a guerra do Armagedom e, depois de prender o
Anticristo e o Falso Profeta (Apoc. 19.20), nosso Senhor irá para o Vale de
Josafá, onde dará início ao julgamento daquelas nações que sobreviveram às
batalhas da Grande Tribulação (Joel 3.12). “Suscitem-se as nações, e subam ao vale de
Josafá. Pois ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor” (Joel
3.12). Este juízo não é o juízo do Grande Trono Branco, este será o juízo de
todas as nações que vieram contra Jerusalém ( veja Zacarias 14.6)
LUGAR DO JUÍZO
O juízo acontecerá no Vale de Josafá, que é um lugar tradicionalmente
conhecido como um cemitério de judeus. Inclusive, muitos judeus na atualidade,
chegam a Jerusalém para morrer ali e ser sepultados no vale de Josafá, pois crêem que ali acontecerá a ressurreição e o Juízo Final (Joel 3.1,1). Cristãos e
muçulmanos compartilham a mesma crença e seus túmulos estão situados no lado
ocidental do Vale. Seu nome atual é Wady Siti Miriam. É formado pelo Ribeiro de
Cedrom (João l8.l) do lado oriental da cidade de Jerusalém. Este juízo é como
um “tribunal intermediário” pois muitos desses passarão pelo Grande Trono
Branco.
Não nos esqueçamos de que neste juízo, a igreja não é
julgada, pois o juízo da Igreja já terá acontecido no TRIBUNAL DE CRISTO, e a
Igreja nesta fase, já estará glorificada com Cristo em glória, e nossa função
nesse momento será o de Assistente do Grande Juiz.
O que Jesus Fará
Quando Ele voltar?
O anticristo será derrotado definitivamente na batalha do
Armagedom ou Megido, pelos exércitos celestiais de Cristo em sua segunda vinda
(Zacarias 14:1-21). O destino final do anticristo e do falso profeta será o
lago de fogo (Apocalipse 19:11-21).
Purificará a Terra. Quando Jesus voltar, virá em
poder e grande glória. Nessa ocasião, os iníquos serão destruídos. Todas as
coisas corruptas serão queimadas, e a Terra será purificada pelo fogo.
Ele julgará o Seu povo. Quando Jesus
vier de novo, julgará as nações e separará os justos dos iníquos ( Mateus 25:31–46). João escreveu
o seguinte sobre o julgamento: “E vi
tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as
almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de
Deus (…) e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos”. Os iníquos que ele
viu, “não reviveram, até que os mil anos se acabaram” (Apocalipse 20:4–5).
Ele completará a Primeira Ressurreição. Os
que tiverem o privilégio de levantar-se na ressurreição dos justos sairão de
suas sepulturas e serão arrebatados para encontrar o Salvador quando Ele vier
dos céus.
Depois que Jesus Cristo Se levantou dos mortos, outras
pessoas justas que haviam morrido também ressuscitar ( Mateus 27:52–53).
Depois, no arrebatamento da igreja, muitos santos que dormiam também
ressuscitaram. Esses fazem parte do segundo grupo da primeira ressurreição.
Agora, no fim da Grande Tribulação de Cristo, teremos o terceiro grupo da
primeira ressurreição.
PASSOS FINAIS
O profeta Zacarias mostra o ponto geográfico exato da
Segunda vinda de Cristo, confirmando a declaração de Atos 1.9-11. Primeiramente
o Senhor irá destruir a besta com seu exército, que tentará lutar contra ele.
Depois lançará seus chefes vivos no lago de fogo, matando os outros seguidores
(Apoc. 19.20,21).
Cristo, com sua poderosa intervenção, é a “pedra que foi cortada, sem mão, a qual
feriu a imagem” (figura do domínio gentil através dos séculos) “Daniel
2.34”.
Ai em ARMAGEDOM ficará terminado o processo do TEMPO DOS
GENTIOS, prefigurado pela imagem de ouro, prata, metal, ferro e barro
misturado (Daniel 2.31-33).
A volta de Cristo será um evento grandioso e visto
internacionalmente por aqueles que estiverem vivos no final da grande
tribulação.
Se em sua primeira vinda Ele manifestou-se como um homem
comum, sofrendo todas as implicações físicas dessa condição desde o seu
nascimento, no segundo advento Ele aparecerá na sua real condição divina, com
grande poder e glória, no comando formado por miríades e miríades de anjos.
Pr. Dr. Adaylton Conceição
de Almeida (Th.B.;Th.M.;Th.D.;D.Hu.)
Pr. Dr. Adaylton
de Almeida Conceição foi Missionário no Amazonas e por mais de 20 anos exerceu
seu ministério na Republica Argentina, é Bacharel, Mestre e Doutor em Teologia,
Escritor, Professor Universitário, Pós-graduado em Psicanálise e Ciências
Políticas, membro da Academia de Letras Machado de Assis de Brasília, Diretor
da Faculdade Teológica Manancial
Facebook:
adayl manancial
Email:
adayl.alm@hotmail.com
BIBLIOGRAFIA
Adaylton de Almeida Conceição – Introdução à Escatologia
Bíblica
Jonerikson Santana/Jesiel Rodrigues – A Segunda Vinda de Jesus
Gary Fisher – A volta do Senhor
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema