O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse por telefone neste sábado (10) que não renunciará à presidência da Câmara apesar das novas revelações envolvendo contas atribuídas a ele na Suíça, segundo informa o G1.
“Pode pressionar, eu não renuncio. Sem a menor chance. Podem retirar apoio, fazer o que quiserem. Tenho amplo direito de defesa. Não podem me tirar”, afirmou à GloboNews.
O deputado disse que não deixará a presidência da Câmara nem se começar a tramitar um processo de cassação do seu mandato, como pedido pelo PSOL. ”Vão iniciar de qualquer jeito. Isso leva um tempo”.
Líderes da oposição disseram à GloboNews, reservadamente, que vão sugerir ao deputado que renuncie à presidência da Câmara neste final de semana. Parlamentares do PSDB, DEM e PPS estão em contato por telefone para tentar chegar a uma posição de consenso e divulgá-la até terca-feira.” Se a gente faz uma reunião, precisa tirar uma posição.
E vamos esperar até terça se o deputado aceita alguma sugestão”, disse um dos principais dirigentes tucanos.Nos bastidores, eles defendem que Cunha renuncie, mas sugerem que podem preservar seu mandato. Se ele perder o foro, uma eventual investigação envolvendo as novas denúncias serão apuradas pela primeira instância – e não mais pelo Supremo Tribunal Federal.
Ministros do governo consideraram as denúncias ”devastadoras”, mas temem que elas ensejem uma reação mais agressiva de Cunha na Câmara, fazendo com que ele acelere a análise dos pedidos para abrir processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Fonte: Amigo de Cristo
Meu comentário:
Não vejo com bons olhos essa atitude, principalmente quando parte de alguém que se intitula um cristão. Até que se prove o contrário, tudo isso me parece muito mais uma "queda de braço" entre iguais, legislativo versus executivo, do tipo: "quem estiver sem pecado seja o primeiro e atirar a pedra".
Enquanto isso, a nação sofre, pela ordem, com a falta de competência, credibilidade, governança e acima de tudo, falta de autoridade. Lamentável.
Agora, analisando que todos foram eleitos de maneira democrática, os verdadeiros culpados somos nós mesmos, os eleitores brasileiros.
Eduardo Cunha, que a meu ver, não passa de um político de carreira, mas que se promoveu no auge da fama como "evangélico", deveria agora, arcar com ônus de renunciar a presidência da Câmara dos Deputados, para que houvesse uma investigação transparente, deixando o país livre para caminhar, até porque ele mesmo, persistindo essa condição, não tem credibilidade e nem autoridade para presidir um possível processo de impeachment de Dilma Roussef, a Presidenta da República. Oremos!
me desculpem os senhores a minha modesta opinião como leigo duas coisas eu tenho pensado acerca do sr Eduardo Cunha, ele cabeça dura burro e teimoso ou então muito inteligente e sabe o que está fazendo uma boa tarde.
ResponderExcluirEduardo Cunha possui uma carreira política nebulosa e repleta de denúncias. Começou na política por mãos de PC Farias, e de lá pra cá avançou nesse estilo truculento e obstinado. Sua adesão a fé evangélica foi "tardia e interessada" segundo um parlamentar do RJ. As denúncias e a repercussão das falcatruas são lamentáveis para toda a nação, principalmente os evangélicos.
ResponderExcluirDeus tenha misericórdia!
Em um estado de direito, as etapas de um processo devem ser respeitadas. Tantas denuncias de inúmeras personagens ocorreram antes do Cunha, no entanto, porque só no caso dele as coisas estão sendo feitas as pressas? E pior, sem lhe dar o direito de defesa. Me parece estranho toda esta celeridade em cima de uma pessoa. Dá a impressão que se está fazendo de tudo para afastar ele do posto em que se encontra. Mesmo achando que dificilmente o Cunha se livrará destas acusações (se for culpado acho que deve pagar pelos seus erros), é preciso se colocar no lugar dele. É um ser humano igual aos outros, cheio de fraquezas e sujeito a temores. Percebendo o “vale tudo” que estão fazendo contra ele, procura um jeito de se defender da melhor forma possível, pois sabe que fora da presidência da câmara estará mais enfraquecido. Portanto, devido a tudo o que tem ocorrido, não estou muito confiante de que ele deixando a presidência da câmara haverá uma investigação transparente e o pais vai estar livre para caminhar. Quanto a se promover como “evangélico”, cabe a nós examinarmos bem antes de declarar voto a alguém só por se dizer evangélico. Não devemos duvidar da conversão de ninguém, mas se os frutos que alguém apresenta não condizem com o que se declara ser, cabe a nós entendermos que tal pessoa não está preparada para ocupar posto que o coloca em evidência. Aproveito aqui para falar também de Marina Silva cujas posições não têm sido firme em favor dos valores cristãos, muitas vezes assume posições dúbias ou mesmo contrárias aos nossos valores. No entanto esta senhora tem recebido apoio de muitos evangélicos.
ResponderExcluirSebastião