O governo britânico apresentou uma nova legislação que tinha como objetivo limitar a ação de extremistas islâmicos, que estão radicalizando um número crescente de jovens no Reino Unido.
O plano originalmente queria restringir a disseminação da propaganda jihadista na Grã-Bretanha. Contudo, nos termos da lei, a definição de “extremista” é muito abrangente. Seus opositores alegam que o governo poderia, em última análise, silenciar qualquer um cuja opinião seja considerada politicamente incorreta.
A ideia apresentada pela ministra do Interior, Theresa May, e defendida pelo Partido Conservador tem o nome oficial “Extremism Disruption Orders” [Mandatos para Bloquear o Extremismo]. Esses mandatos serviriam, por exemplo, para proibir qualquer indivíduo que o governo considere “extremista”, de aparecer no rádio ou na televisão, protestando em público ou até mesmo postar mensagens em redes sociais. Dependendo do caso, pode resultar em prisão.
Enquanto os legisladores do Reino Unido debatem suas implicações, o deputado Mark Spencer foi mais além. Ele está pedindo publicamente que esses mandatos sejam usados também para impedir as crianças sejam ensinadas nas escolas “pontos de vista antiquados sobre a homossexualidade”.
Ou seja, os professores cristãos que afirmarem que o casamento homossexual é pecado serão equivalidos aos pregadores de ódio islâmicos, podendo responder civil e criminalmente por isso.
Spencer disse ao site Huffington Post UK que “A legislação fará muito para proteger a liberdade de expressão. Ninguém mais irá tentar impedir alguém de ter a sua própria opinião ou crença sobre o casamento gay”.
O deputado acredita que se um professor “ultrapassar a linha, por causa de sua própria crença, tentar forçar essas ideias sobre as crianças em uma sala de aula, estarão se chocando com a legislação “.
O jornal The Independent relatou que Spencer defende que não se pode mais admitir que se classifique o estilo de vida homossexual de “errado ou imoral”.
Obviamente, a proposta gerou críticas de vários segmentos, especialmente por causa do histórico do Reino Unido como uma nação cristã, que durante séculos enviou missionários por várias nações para pregar o evangelho. Historicamente, a maioria das escolas da Inglaterra foram fundadas pelas igrejas cristãs, que mantêm diferentes graus de influência sobre elas até hoje.
Curiosamente, a associação ateísta National Secular Society, acabou ficando do lado dos cristãos. Seu diretor-executivo Keith Wood, acredita que a legislação dos Mandatos para Bloquear o Extremismo, “são uma ameaça ainda maior para a liberdade de expressão do que se temia”.
Caso a legislação realmente seja implantada nesses termos, será mais um golpe duro do governo na Igreja, pois desde 2014 existe a proibição de se ensinar sobre o criacionismo na escola e as escolas precisam promover desde as primeiras séries “o respeito pelos direitos dos homossexuais”.
Fonte: Gospel Prime
Temos que ficar de olho nas leis que estão sendo elaboradas no congresso brasileiro. Não apenas naquelas leis que confrontam claramente nossos valores, mas também nas leis que, apesar de visarem o bem estar e a segurança da população, possam servir de carona para incluir temas da agenda LGBT. É o que se está tentando fazer com esta lei na Inglaterra. Esse pessoal não brinca em serviço.
ResponderExcluirSebastião