PAULO E SUA ORIENTAÇÃO SOBRE O GOVERNO DA IGREJA – I Timóteo cap. 5
Este capítulo contém as instruções de Paulo para Timóteo a respeito de vários membros da congregação. Ele começa com os membros em geral, aconselhando Timóteo a considerá-los como família, e exortá-los de acordo (1-2). Uma grande parte então é devotada aos cuidados das viúvas, nos quais algumas podem ser “inscritas”. À que esta frase se refere é incerto, mas pode incluir o sustento da congregação por bastante tempo. Apenas aquelas que são verdadeiras viúvas (como foi definido no versículo 5) e que têm certas qualificações (citadas nos versículos 9-10) devem ser honradas de tal maneira. Viúvas mais jovem devem casar de novo e ter filhos, enquanto viúvas com filhos e netos devem ser sustentadas pela sua própria família em vez de ser um peso para a igreja (3-6).
O Senhor foi bem claro em Sua Palavra sobre como Ele deseja que Sua igreja na terra seja organizada e administrada. Primeiro, Cristo é o cabeça da igreja e sua suprema autoridade (Efésios 1:22, 4:15; Colossenses 1:18). Segundo, a igreja local é para ser autônoma, livre de qualquer autoridade ou controle externos, com o direito de se auto-governar e deve possuir liberdade da interferência de qualquer forma de hierarquia de indivíduos ou organizações (Tito 1:5). Terceiro, a igreja é para ser governada por uma liderança espiritual que são – seus ministros.
Como lidar com vários irmãos em geral (5:1-2).
O jovem Timóteo precisava manter o relacionamento certo com cada membro da igreja. Ele não foi deixado em Éfeso para dominá-los, mas para exortá-los em amor (veja 1:3-5). Os membros da “casa de Deus” (veja 3:15) devem ser tratados como “pais”, “mães”, “irmãos” e “irmãs” no Senhor. Os idosos merecem respeito, e a conduta do evangelista entre os da mesma idade deve ser temperada com amor e cautela (5:1-2).
Paulo aconselha a Timóteo como ele e os outros presbíteros deveriam os anciãos.
Aos homens idosos, anciãos, eles deveriam exorta-los ou incentivá-los como se fossem seus próprios pais, aos moços como a um irmão de sangue, às mulheres idosas como suas próprias mães e com as moças como se fossem suas próprias irmãs. De maneira alguma eles deveriam usar da autoridade que possuíam para corrigir aos irmãos de forma arrogante.
A DOAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO – SUSTENTAÇÃO DAS VIUVAS
5:3-6:2 Paulo agora volta sua atenção para três grupos em que aparentemente tinha problemas surgiram na igreja de Éfeso: as viúvas, os anciãos, e escravos.
5:3-16 A preocupação de Paulo para identificar as viúvas carentes e assegurar o seu bom atendimento o pano de fundo para uma discussão sobre os problemas das viúvas jovens, alguns dos quais 29.522 que são realmente viúvas. O cuidado das viúvas, que frequentemente tinham necessidades materiais de grande, é um tema importante no Antigo Testamento (Dt 24:19 - 21; É. 1:17; Jer. 22:3; Mal. 3:5) e foi uma preocupação especial da igreja primitiva (v. 16, Atos 6:1; Tiago 1: 27).
As viúvas sempre foi um motivo de preocupação não só da igreja em Éfeso, como em várias passagens da bíblia vemos o cuidado especial de Deus em relação às viúvas que não tinham com que se sustentar (Deuteronômio 24: 19 ao 21 e Malaquias 3:5).
Aqueles, portanto que sabendo que uma viúva precisava de ajuda e ao invés de acolhê-la, à abandona, é como um cristão negando sua fé em Cristo Jesus, pois o próprio Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos (Marcos 12:31). E acaba sendo pior que um descrente, pois não vive o segundo maior mandamento das escrituras.
Paulo destaca dois tipos de viúvas: as que não tinham família e eram reconhecidas por verdadeiras viúvas na qual necessitavam da ajuda da igreja e as que tinham família, que por mais que fossem viúvas, tinham sua família para poder ajudá-las em suas necessidades.
Eu acredito que estas muitas passagens da Escritura tornam claro o quanto as viúvas, juntamente com os órfãos e os estrangeiros, estão no coração do Senhor. Isto continua no Novo Testamento também. Nós lemos em Atos 6:1 que houve uma murmuração “dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano.” Por ministério se quer dizer a distribuição que foi feita a todos, oriunda do fundo comum que a igreja havia estabelecido e de acordo com as necessidades deles. Ninguém deveria ser desprezado, mas as viúvas muito menos, uma vez que elas eram pessoas por quem era necessário um carinho especial.
Os irmãos que possuíam viúvas em casa deveriam ajudá-las, para que as igrejas ficassem com as que realmente precisavam de ajuda e não tinham quem ajudá-las.
É mostrado através da Bíblia que as viúvas têm um local especial no coração de Deus. Aqui estão algumas passagens do Velho Testamento:
Êxodo 22:22-23 “A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de algum modo os afligires, e eles chamarem a mim, eu certamente ouvirei o seu clamor.”
Deuteronômio 10:17-18 “Pois o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas; Que faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa.”
Deuteronômio 26:12-13 “Quando acabares de separar todos os dízimos da tua colheita no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então os dará ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem; e dirás perante o Senhor teu Deus: Tirei da minha casa as coisas consagradas e as dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; não transgredi os teus mandamentos, nem deles me esqueci.”
Como nós também vimos os dízimos também tinham viúvas como receptoras.
Lamentavelmente, a atenção às viúvas é algo quase que desconhecido em nossos dias.
A HONRA DEVIDA AO PASTOR OU AOS AQUE MINISTRAM (5.17-25).
Recompensa Adequada pelo Serviço Fiel (5.17,18)
As palavras "anciãos" e presbíteros; aqui quer dizer "pastores", são tradução da mesma palavra grega; os significados, embora distintos, estão correlacionados. No versículo 1, significa os membros mais idosos da congregação; mas aqui diz respeito aos indivíduos separados para a obra do ministério: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina” (17). Há comentaristas que entendem que este versículo antecipa a distinção entre "pastores" que governam e "pastores que ensinam", que é a prática em certas igrejas reformadas. Mas isso é improvável, quando lembramos que Paulo já havia declarado especificamente que todo bispo (ou pastor) tem de ser "apto para ensinar" (3.2).
Paulo sustenta seu conselho com um argumento que lembra 1 Coríntios 9.9: “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário”.
A primeira destas passagens é um preceito do Antigo Testamento encontrado em Deuteronômio 15.4, e em sua situação original é uma ordenação humanitária. Mas em outro texto Paulo argumenta que tem um significado mais profundo: "Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós?" (1 Co 9.9,10). O apóstolo também cita outra passagem para a qual dá importância igual: “Digno é o obreiro do seu salário”. Esta é declaração de nosso Senhor registrada em Lucas 10.7.
O CUIDADO E HONRA PARA COM OS MINISTROS FIÉIS (5:17-19)
Os presbíteros ou pastores que “se afadigam” no seu trabalho com a palavra também merecem “dobrados honorários” pela igreja. Esta honra inclui ambos a possibilidade de um salário (5:17-18), e respeito pelo caráter dele. O trabalho de atender pelo rebanho de Deus (veja Atos 20:28-32) o coloca como alvo dos que estão insatisfeitos. Por isso, a “honra” insiste que uma denúncia contra um presbítero seja aceita somente com testemunho incontestável (5:19).
Paulo continua dizendo a Timóteo como deveria ser o proceder na igreja em relação aos presbíteros. Aqueles que se dedicavam único e exclusivamente a expansão do ministério de Cristo, se aplicando a evangelização e ao ensino da palavra, deveriam ser honrados por seu trabalho, recebendo salário. Ele também usou uma frase dita pelo próprio Jesus (Lucas 10:7), que o trabalhador era digno do seu salário e usou também uma passagem do velho testamento (Deuteronômio 25:4), que não amordaces o boi, quando ele pisa o trigo.
DISCIPLINA JUSTA E IMPARCIAL (5.19-21)
Da remuneração adequada daqueles que servem bem a igreja, Paulo agora se dedica à questão de censurar os remissos. O versículo 19 é muito significativo: Não aceites acusação contra presbítero (aqui quer dizer "pastor"), senão com duas ou três testemunhas. Aqui é citado um dos princípios mais básicos da jurisprudência judaica: "Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio" (Dt 19.15). Nosso Senhor apela para este princípio legal em Mateus 18.16, e Paulo em 2 Coríntios 13.1. Se a igreja seguisse este princípio rigorosamente, nenhum membro ou ministro jamais se tornariam vítima, de um indivíduo vingativo. Trata-se de um princípio que toda denominação responsável incorpora em seus procedimentos disciplinares.
Porque Paulo evoca a indispensável presença de testemunhas para se acusar um presbítero?
Este é um direito de todo crente, tanto na antiga como na nova Aliança (Nm 35:30; Dt 17:6; Mt 18:16; Jo 5:31; 8:14). Comentando este verso, João Calvino sugere que ninguém é mais exposto a calúnias e insultos do que os mestres piedosos. E isso provém não só das dificuldades de seus deveres, os quais são às vezes tão volumosos que, ou vão a pique, ou cambaleiam, ou param hesitantes, ou dão um passo em falso, de maneira que os perversos encontram muitas ocasiões de deparar-se com algum defeito deles; mas também que, mesmo quando executam corretamente todos os seus deveres, e não cometem nem sequer um erro mínimo, jamais conseguem evitar mil e uma críticas. (...) Satanás faz com muitas pessoas, sem qualquer investigação, pressurosamente condenam seus pastores, cujo bom nome deveria esforçar-se a defender.
A DURA DISCIPLINA DE LOS LÍDERES
O Senhor Jesus afirma que a quem maior autoridade é dada, maior será o grau de responsabilidade diante dele. Na parábola do servo vigilante lemos que “àquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez cousas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas aquele quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e aquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc. 12:48). Os presbíteros ou pastores são capacitados com dons específicos, e recebem o reconhecimento da igreja e são revestidos de autoridade por Cristo para liderarem o rebanho. Por estes motivos, não podem ser relapsos, nem irresponsáveis com os seus deveres cristãos em todas as áreas da sua vida. Eles prestarão contas, de um modo especial. Se fiéis em seu dever a sua honra será maior, entretanto, também será proporcional o escândalo se houver queda.
A sábia orientação do apóstolo deve ser observada diligentemente. “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1 Tm 5:19-20). Não se deve aceitar qualquer acusação contra um presbítero, a não ser que seja endossado pelo testemunho verbal de duas ou três pessoas, e que sejam fidedignas. William Hendriksen comenta que “não se deve prejudicar desnecessariamente a reputação de um presbítero, e sua obra não deve sofrer uma interrupção desnecessária”. O mesmo poderia ser concluído acerca dos diáconos.
ACUSAÇÃO CONTRA LÍDERES (Muito importante)
"Não aceite acusação contra um presbítero, se não for apoiada por duas ou três testemunhas" (1 Tm 5:19).
Acusações de algum tipo estavam sendo trazidas contra um ou mais líderes, por isso Paulo estabelece alguns devidos parâmetros no processo de exame e (se necessário) disciplina dos líderes. Em primeiro aparece o tópico da avaliação das acusações e da obtenção de evidências.
O começo da instrução enfatiza a proteção dos líderes contra uma equivocada, mal intencionada ou falsa "acusação." Esta é uma linguagem do sistema legal, e o contexto é mais ou menos de uma audiência formal. Isso seria um equivalente de "inocente até que se prove o contrário.”
O versículo apresenta uma frase condicional que estabelece o procedimento correto ("se não for apoiada") ou como em outras traduções ("senão" ou ainda "exceto"); esta é uma citação da legislação mosaica que mostra o significado do procedimento a ser banido, exatamente o que dois textos relacionados de Deuteronômio proibiram o estabelecimento da culpa com base no depoimento de apenas uma testemunha. Dessa forma, Paulo insiste que a acusação só deveria ser aceita se fosse "apoiada por duas ou três testemunhas." A relevância deste imperativo é a combinação de dois textos de Deuteronômio que em referência à pena de morte, estabelece:
"Pelo depoimento de duas ou três testemunhas tal pessoa poderá ser morta, mas ninguém será morto pelo depoimento de uma única testemunha" (Deuteronômio 17:6). E num contexto mais geral a Palavra insiste: "Uma só testemunha não é suficiente para condenar alguém de algum crime ou delito. Qualquer acusação precisa ser confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas" (Deuteronômio 19:15).
Ao usar este princípio do Antigo Testamento, Paulo não está ensinando algo novo. O princípio estava profundamente enraizado no ensino da Igreja primitiva, nas palavras de Jesus e em inúmeras alusões à lei de múltiplas testemunhas (e.g., João 8:17) e aparentes aplicações disso em várias situações. Assim, as citações diretas do Antigo Testamento feitas pelo apóstolo, tinham a intenção de autenticar a autoridade destas instruções e fazer com que fosse corretamente compreendida a gravidade da situação envolvida.
Portanto, a Igreja tem a séria responsabilidade de proteger seus líderes, obedecendo ao critério estabelecido neste princípio ensinado por Paulo.
Conselho Financeiro
De onde vêm as bênçãos materiais? A Bíblia diz em Deuteronômio 8:18. “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”
Pode o dinheiro tomar o lugar de coisas mais importantes? As riquezas podem se tornar o centro da nossa vida e tomar o lugar de Deus. A Bíblia diz em Jeremias 9:23-24. Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.
As riquezas podem dar-nos atitudes incorretas sobre as coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12:15. “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”
Não é sábio fazer do sucesso financeiro uma prioridade. A Bíblia diz em Mateus 6:24 Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
1 Timóteo 6:9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.
TEOLOGIA DO DINHEIRO
1 Timóteo 6.3-10, 17-19
Quando lemos o apóstolo Paulo afirmando que o dinheiro é a raiz de todos os males, podemos concluir apressadamente que a Bíblia é contra o dinheiro. Se examinarmos este texto, veremos que o cristão não precisa desenvolver uma dinheirofobia, como se não devesse ganha, guarda, gasta. Se examinarmos a Bíblia toda, veremos que o dinheiro ocupa um lugar bastante significativo, pela simples razão que ele ocupa um lugar significativo nas nossas vidas.
Foi com o dinheiro que você chegou aqui hoje, pagando a passagem, abastecendo o automóvel ou comprando sapatos e roupas para andar por aí e até aqui. Não temos, nem precisamos ser contra o dinheiro. Nosso problema é outro.
CARÁTER DOS FALSOS MESTRES (6:3-5).
Os falsos mestres em Éfeso eram facilmente reconhecidos pela maneira que trabalhavam. Eles não procuravam um bom fruto do seu trabalho para todos, mas ensinavam o que não era da verdade, promoveram discussões em vez de entendimento, e visavam seu dinheiro como o único fim de seu trabalho.
6:3-5. “Se alguém ensina alguma doutrina diversa, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade”
3. As sãs palavras. Sãs porque promovem a saúde. Esta expressão é peculiar às Pastorais, enfatizando o desejo de Paulo que seja pregada a sã doutrina. Palavras de nosso Senhor Jesus Cristo. Esta é outra indicação (veja 5:18) que as narrativas do Evangelho escrito eram bem conhecidas e estavam em circulação.
V.4 “é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, injúrias, suspeitas maliciosas,”
V.4. É soberbo. Usado três vezes no N.T., todas as três nas Pastorais (I Tm. 3:6; 6:4; lI Tm. 3:4).
A palavra combina as ideias de convencimento e tolice. A rejeição do testemunho do Evangelho está enraizada no orgulho e é a mais rematada tolice. Nada entende. Esta é a única vez em que Paulo usa esta palavra significando "compreender". Mania. A palavra é literalmente "doente", "enfermo"; tendo um anseio mórbido pela controvérsia e pela disputa sobre as palavras.
V.5. “disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro;” Aparta-te dos tais
O PERIGO DAS RIQUEZAS(6:6-16).
Muitos hoje apelam a Deus em busca de bens materiais. Porém, Paulo exorta que o cristão se contente ao ter as necessidades básicas supridas (6:8; veja Filipenses 4:10-13). A procura da riqueza traz somente tristeza e tropeços na vida de quem quer servir a Deus, pois vem de um coração enraizado no mundo e não no Senhor (6:9-10; veja Colossenses 3:1-2). A adesão ao dinheiro (ou o amor ao dinheiro) tem dois estágios: a tentação e a queda.
Quando caímos em tentação, criamos ciladas para nós mesmos. O dinheiro muda nossos relacionamentos com os outros. É por isto que é a raiz de todos os males: da injustiça, da guerra, da violência e da fome. A paixão pelo dinheiro transforma nossas vidas. A maioria das brigas familiares tem no dinheiro a sua fonte. O dinheiro está na gênese da maiores das crueldades. Quem o adora precisa eliminar aqueles que atrapalham sua adoração.
Pr. Adaylton de Almeida Conceição
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BIBLIOGRAFIA
[2] William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento – 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito
(São Paulo, Editora Cultura Cristã), p. 228.
[3] William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento – 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, p. 228.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema