Foto: Marcos Porto |
O Congresso dos Gideões Missionários, em Camboriú, terminou nesta segunda-feira à noite mas deixou um rastro de polêmica envolvendo a igreja matriz da cidade e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
A igreja católica “alugou” a calçada do templo para ambulantes durante o evento evangélico, o que provocou a ira dos comerciantes locais.
A CDL emitiu nota de repúdio em que classifica a atitude da igreja como “ganância” e reclama que a matriz deveria zelar pela proteção dos comerciantes locais já que recorre a eles em períodos de festas católicas “pedindo brindes”.
Além de prejudicar o comércio, a CDL afirma que a multiplicação das barraquinhas pela cidade (em área pública, diga-se de passagem) afeta o direito de ir e vir, especialmente dos portadores de necessidades especiais.
_ Estamos brigando pelo correto _ diz o presidente da CDL, Eriberto Rocha.
Padre Márcio, pároco da igreja matriz de Camboriú, não foi localizado na manhã desta terça-feira para comentar o caso.
Leia a nota da CDL:
“A Câmara de Dirigentes Lojistas de Camboriú vem a público informar que repudia a ação da Igreja Católica da cidade, que prega o correto e, visando lucro, aluga espaço público com a autorização da prefeitura e conivência da Câmara de Vereadores, durante o encontro evangélico dos Gideões Missionários da Última Hora. Por pura ganância ocupam esses espaços públicos, prejudicando o comércio local, cadeirantes e pessoas portadoras de necessidades especiais, visto que grande parte das barracas alugadas estão obstruindo a guia de deficiente visual.
A CDL de Camboriú reforça que em momento algum posiciona-se contra o Encontro Religioso dos Gideões Missionários, que abre divisas ao município, mas não pode compactuar com o erro e com o que fere a lei e o bom senso, prejudicando a comunidade e os lojistas pois, além da obstrução ao passeio público, o amplo comércio que forma-se nesses 10 dias de festa prejudica covardemente o comércio local, que arca com pesados impostos e dá emprego à população o ano todo.
É lamentável vermos que a mesma Igreja Católica que, por ganância, repetimos, prejudica toda a comunidade e o comercio local alugando espaço público; em período de suas festas USA o comércio da cidade pedindo brindes. O papel da igreja deveria ser de proteger e zelar pelo comércio local, que sempre ajudou e não alugar espaço público para comerciantes, de forma desleal.
A CDL acredita que em 2016 vai ser diferente, pois se continuarmos nesse ritmo iremos alugar as calçadas das nossas lojas e casas, e as pessoas terão que caminhar no meio da rua. Esperamos que esse erro não se repita mais, pois devemos dar bons exemplos”.
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Pastor Carlos Roberto Silva
Point Rhema