O FUNERAL QUE ACABOU EM CULTO DE ADORAÇÃO

Lendo o post do nosso amigo e irmão Pr. Marcello de Oliveira, do blog A Supremacia das Escrituras, sôbre Nadabe e Abiu - Lv 10, deparei-me com um culto de adoração projetado, mas que no entanto, acabara em um funeral. Na contramão, não de conteúdo mas de relato, encontro na Bíblia Sagrada, um funeral que acabou em culto de adoração ao Rei dos Reis e Senhor dos Senhores.

O fato relatado no evangelho de Lucas:

E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. Lucas 7: 11-12

Vejamos que o fato acontece diante de duas multidões, a primeira a que acompanhava Jesus, a multidão da alegria, dos milagres, da multiplicação de alimentos, enfim, a multidão da vida, simplesmente porque JESUS, aquele que é a VIDA, era o centro das atençòes e estava no meio da multidão. Essa multidão entrava na cidade. Quem entra na cidade tem algo para dar, fazer ou receber.

Em contrapartida, a segunda multidão era a de um funeral, com o fato agravante de que, uma víuva acabara de perder seu único filho. A Bíblia não registra mais pormenores, no entanto, a menção deste importante fato, somando-se ao pranto da mãe que não era pouco, a ponto de sensibilizar o Mestre, fica claro a grande dependência que a viúva tinha do seu filho que morrera, seja material ou mesmo sentimental.

E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. Lucas 7: 13

Aquele era um grande encontro, por certo nada casual, afinal era um excepcional confronto entre a VIDA e a MORTE.

Quem venceria?

Quem poderia em situação extrema como essa, dizer a uma pobre mãe que sofria, "não chores?".

Somente Aquele que é o dono da vida, ou seja, aquele que é a própria vida.

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14: 6

Frente a frente, VIDA E MORTE se deparam, e todos pararam, ou seja as duas multidões, a multidão da alegria e a multidão da tristeza, qual das duas venceria?

E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar. Lucas 7: 14

Duas atitudes para que não houvesse qualquer dúvida de quem vencera o confronto:

Primeiro o defunto assentou e depois começou a falar.

Já não era mais um defunto, mas um jovem vivo!

Agora o dono da vida, a própria vida, Jesus Cristo, justifica sua ordem para que a mãe parasse de chorar:

E entregou-o a sua mãe. Lucas 7: 15

As duas multidões se juntam e agora não há mais funeral, é só alegria!

Onde chega a vida, a morte tem que se render, a tristeza dá lugar a alegria, o pranto ao sorriso, a lamúria ao júbilo, a murmuraçao aos louvores.

E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo. Lucas 7: 16

Finalizando, a multidão que se reuniu para o funeral, com a chegada de Yeshua (יֵשׁוּעַ), transfrorma o sombrio ambiente público em grande CULTO DE ADORAÇÃO AO SENHOR!

Soli Deo Glória

Pr. Carlos Roberto