TRANSFERÊNCIA DE AUTORIDADE
Mateus 13.1-4: E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu; Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
Este foi o momento em que Jesus transferiu a autoridade que recebera do Pai. A lista de pessoas a quem este poder era transferido foi muito específica. Só faltou o CEP, porque foi entregue em mãos. Não existe neste texto, qualquer indicação de que outros, além destes, receberiam este mesmo envelope.
Este foi o momento em que Jesus transferiu a autoridade que recebera do Pai. A lista de pessoas a quem este poder era transferido foi muito específica. Só faltou o CEP, porque foi entregue em mãos. Não existe neste texto, qualquer indicação de que outros, além destes, receberiam este mesmo envelope.
A Igreja, como instituição, não existia e todos os presentes eram fiéis seguidores dos costumes e ritos do judaísmo. Embora os seus não o recebessem, foi prioritariamente para eles que Ele veio.
Este parece ter sido um momento único. Textos posteriores como Efésios 3.10, dizem a Cabeça é para o Corpo, como um todo, e não para um membro especial. Ao Corpo cabe o papel intransferível de representante de Cristo perante o mundo e a cada um de seus membros, o de representá-la perante os indivíduos.
O relacionamento de Jesus com estes 12 apóstolos foi peculiar e intransferível. Até pouco tempo isto era universalmente aceito. Os reformistas, demasiadamente cautelosos, o que era de se esperar, devido ao contexto de onde saíram, construíram um pacote contendo salvaguardas contra o ressurgimento do papismo.
Havia o temor de que alguém, se achando "depositário final" desta autoridade, caísse na tentação de usá-la para conquistar seguidores subservientes. O problema é que deixaram de fora o poder concedido à Igreja para a realização do milagre.
À Igreja e não ao indivíduo foi dito: Buscai (plural) com zelo os melhores dons. O dom pertence à Igreja e não ao indivíduo. O indivíduo é da Igreja e não a Igreja do indivíduo. A autoridade não é transmitida de uma pessoa para outra, mas do Corpo para cada um dos seus membros.
Já trocamos a infalibilidade de um único papa pela infalibilidade de uma multidão de apóstolos.
Esta posição, quando ocupada por uma pessoa humilde, não cria grandes problemas, mas será isto possível. A história mostra que pessoas humildes não costumam se assentar em tronos. Faraós e Césares aceitaram, sem resistência, serem tratados como deuses.
De lá para cá esta lista foram acrescentado nomes como Hitler, Mussolini, Mao Tse Tung, Sadan, Hugo Chaves e outros caudilhos contemporâneos.
Os apóstolos que ocupam o ranking dos 10 mais centralizadores do momento conquistaram este reconhecimento graças ao seu empreendorismo, carisma, ousadia e fé, jamais pela sua humildade.
Com o surgimento das Mega Igrejas, títulos honoríficos de diversos escalões proliferaram. O estraordinário crescimento de impérios religiosos totalitaristas exigiu uma adaptação doutrinária que justificasse esta ocorrência.
De um modo geral, as novas teologias partem de revelações capazes de fornecer uma blindagem construída com linguajar piedoso, propósitos coloridos e emocionadas citações arranjadas de capítulos e versículos.
A apostolicidade é bíblica, pois é na palavra que descobrimos a existência de pessoas como Paulo e Barnabé exercendo este papel. O modelo a ser seguido é de humildade, serviço, espiritualidade, obediência a Deus e à Igreja, única capaz de falar em nome de Deus. O mensageiro só pode falar quando autorizado e enviado pela Igreja. Paulo, um dos enviados para este serviço se colocava na posição de escória e não na pele de um diamante.
Pr. UBIRAJARA CRESPO
Pr. Carlos Roberto;
ResponderExcluirA Paz do Senhor;
Muito interessante este texto; realmente alguns não entendem a verdade sobre a autoridade delegada por Deus á sua Igreja, que o Senhor continue abrindo os olhos espirituais daqueles que não enxergam o real propósito de Deus para suas vidas...
um abraço;
seu conservo;
Ev. Anderson Araújo.
Caro amigo e irmão,
ResponderExcluirEv. Anderson,
Shalom!
Muito obrigado pela sua honrosa visita aqui no POINT RHEMA.
Nada do que dispomos é nosso em particular, é dom de Deus para o serviço do seu reino, inclusive autoridade quando nos é outorgada.
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
prezamado pr. Carlos Roberto,
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
Feliz matéria. No momento que a igreja precisa de reflexão. Não necessito escrever mais. Somente desejo repetir, parte do texto para meditação.
"O modelo a ser seguido é de humildade, serviço, espiritualidade, obediência a Deus e à Igreja, única capaz de falar em nome de Deus."
A[i est[a a nossa responsabilidade.
O Senhor seja contigo!
pr. Newton Carpintero
www.pastornewton.com
Contra a Falácia da Prosperidade!
A Paz de Cristo,Pr.Carlos Roberto.
ResponderExcluirBoa postagem,nos faz entender que a igreja
tem de Deus autoridade para: curar
os enfermos,libertar os oprimidos e anunciar o ano aceitavel do Senhor.
Que o Eterno nos dê humildade e sabedoria para usa-la.
Um forte abraço!
Pb.Silas
Caro Pr. Newton Carpintero,
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
Que o Senhor nos dê da Sua graça, de tal forma que assumamos tal responsabilidade.
Grato pela visita, amado!
Um grande abraço,
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
Caro amigo e irmão,
ResponderExcluirPb. Silas Pimenta
Graça e Paz!
Deus deu essa autoridade à Sua Igreja, e nós, por fazermos parte dessa Igreja, temos a liberdade para usá-la, porém, com toda humildade e recohecimento que não pertence a nós, é dom de Deus.
Grato pela visita !
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
Muito obrigado meu amado!
ResponderExcluirPr. Ubirajara Crespo
Caro Pr. Ubirajara Crespo,
ResponderExcluirA Paz do Senhor!
Lembre-se que mesmo antes do seu conceituado blog estar no ar, o amado já era associado do POINT RHEMA.
Eu é que agradeço a honra de ter seus artigos aqui postados.
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto